Revista da ESPM - MAI-JUN_2007

Luciana Pellegrino 51 MAIO / JUNHO DE 2007 – R E V I S T A D A E S P M e conta com as embalagens para atender dois aspectos-chave: design atrativo e funcional que fomente a venda, e economia de mão-de-obra, espaço e perdas. Por fim, um novo estudo vem sendo elaborado para contribuir para a competitividade do setor. Trata-se do valor da embalagem. Este se refere ao valor agregado que a embalagem proporciona ao produto e à empresa, justamente contrapondo-se ao valor relacionado ao custo. A acirrada competição do mercado levou empresas a cortarem custos e, ao mesmo tempo, cortarem seus di- ferenciais. Um produto, hoje, para se destacar no mercado, deve ter como aliada a sua embalagem que irá posi- cioná-lo emuma nova categoria, com objetivo definido ematender às neces- sidades do consumidor, oferecendo algo a mais. Aembalagembrasileira e sua cadeiade produção atingiramnível internacional de qualidade e hoje recebemos prêmios mundiais. Em 2006, por exemplo, 7 empresas do Brasil conquistaramoWorldStar – Prêmio Mundial da Embalagemconferido pelaWPO. Emesmo no cenário nacional, cerca de 400 embalagens concorrem, todos os anos, ao PrêmioABRE, comprovandoque este setor está sempre na busca de crescimento e excelência. E a evolução do setor não pára por aí. Omercado é global, mas a infra-estrutura instalada e a cultura comportamental são locais. Como uma empresa pode manter um posicionamento mundial, tendo que se adequar às carac- terísticas de cada um de seus mercados? Um dos grandes de- safios da indústria de embalagem é estreitar as regulamentações entre países, respeitando-se as rigorosas diretrizes mundiais de segurança e, ao mesmo tempo, estando acessível às regiões mais ou menos desenvolvidas, e às grandes e pequenas corporações. O acesso das empresas de pequeno porte às tecnologias de em- balageme ao design profissional é tema presente na pauta daABRE O MERCADO É GLOBAL, MAS A INFRA-ESTRUTURA INSTA- LADA E A CULTURA COMPOR- TAMENTAL SÃO LOCAIS. TRATA-SE DOVALOR AGREGADO QUE A EMBALAGEM PRO- PORCIONA AO PRODUTO E À EMPRESA, JUSTAMENTE CON- TRAPONDO-SE AOVALOR RELACIONADO AO CUSTO.

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