MAI-JUN-2011

maio / junho de 2011 – R E V I S T A D A E S P M 101 o bordar o novo cenário do mercado de trabalho que se desenhou a partir dos anos 80 nos conduz a enfocar vários pontos de inflexão tanto nas perspectivas profissionais, de carreira e na relação organização-colaborador. Quais sejam: A √ Da tranquilidade de uma formatura para as demandas da educação continuada. √ Da perspectiva de uma só profissão para várias ao longo da vida. √ Da lealdade com a empresa e da estabilidade da carreira para a temporariedade e instabilidade da relação contratual. √ Do quase “encapsulamento” em uma organização para as possibilidades de comparar e acompanhar o que se passa nas outras organizações e no mundo. √ De um ritmo de vida com horários regulados para outro em que estes são quase sempre irregula- res e até prolongados. √ Da competição local e regional para uma competição global. √ Da separação entre vida pessoal e trabalho para a portabilidade deste último e a quase impossibilidade de separar essas duas esferas. √ De uma posição de depen- der das decisões da organi- zação quanto à carreira para um modelo de autogestão. √ De uma estrutura em que os meios de produção pertenciam à organização para outra em que estes meios, no mais das vezes, estão agora “embarcados” nos diversos equipamentos e “gadgets” eletrônicos e de comunicação. √ Do trabalho realizado, no mais das vezes, face a face para a possibilidade de realizá-lo, por vezes, integral- mente, por meio de contatos mediados digitalmente. √ De uma sociedade que manu- faturava e comercializava mais produtos e mercadorias tangíveis para uma em que predominam as intangibilidades dos serviços e da produção do conhecimento. M. Dueñas

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