MAI-JUN-2011
R E V I S T A D A E S P M – maio / junho de 2011 118 Cuidado com a relação workaholic . A questão custo-benefício está bas- tante em voga, sendo compreensível que quem investe quer retorno o mais rápido possível. Entretanto, trabalho demasiado como demons- tração de amor, consistente em sua frequência, só consegue energia no início. A médio e longo prazos, re- sultammuito mais em reclamações, passivos e cobranças. Além disso, é incompatível com a tão ambiciona- da qualidade de vida. GUARDAR OS DOMINGOS, FERIADOS E FÉRIAS 3 O comportamental tem sido o grande desafio do jovem Y em sua entrada e manutenção no mercado de trabalho. Empresas que com- preendem essa realidade criam mecanismos de melhor aprovei- tamento do jovem Y, entre eles o mentor, que irá acompanhá-lo e desenvolvê-lo segundo critérios, diretrizes e planos definidos. To- davia, só funcionará se o respeito e a confiança fizerem parte dessa relação. Em ambas as partes. HONRAR E RESPEITAR A RELAÇÃO 4 A oxigenação só ocorrerá na em- presa se o jovem Y participar. Os papéis de incentivador, ouvinte e orientador serão desenvolvidos pelo mentor. Jovem Y não está viciado pelo ambiente e pela ex- periência. O jovem Y tem excelen- te preparo tecnológico e grande conhecimento teórico, mas não poderá entender que só isso será suficiente para assumir todos os desafios e correr as distâncias. O mentor deverá dosar o ímpeto. NÃO MATAR AS IDEIAS E INICIATIVAS 5 Se pisar na bola em sua conduta, o profissional ficará queimado no mercado. O jovem Y no início de sua caminhada profissional não de- verá pretender chegar rapidamen- te, e a qualquer meio, ao fim que estabeleceu para sua carreira. Em geral, as empresas não estão dis- postas a pagar o preço. Se queimar sua reputação, o jovem Y perderá (como qualquer um), a confiança das pessoas. Ascensão meteórica na carreira é como a mula sem cabeça: é só folclore. NÃO PECAR CONTRA A REPUTAÇÃO 6
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