Revista da ESPM MAR-ABR_2007
Francisco Gracioso e Luiz Celso de Piratininga 15 MARÇO / ABRIL DE 2007 – R E V I S T A D A E S P M maneiras diferentes de abordar a questão de novos conhecimentos. A vocação do Instituto Cultural é instituições que a Escola possui. É claro que temde ser respeitada uma série de normas,mas ele temumapossibilidade de gerar pesquisas commais liberdade de ação, como tem gerado. Por exem- plo, um trabalho feito no ano passado, sobre brand equity , que até resultou em um software novo. A pesquisa é uma âncora poderosa, que a Escola já possui, e vai aprofundar cada vez mais. Com isso, vemos universidades americanas ganhando prêmiosNobel. Não que a Escola pretenda concorrer ao Nobel, nos próximos anos, mas queremos fazer pesquisas sobre os as- suntos da nossa especialidade. JR – Gostaria que você falasse sobre seus planos para o Rio de Janeiro e Porto Alegre. PIRATININGA – Acho que o RJ é im- portantíssimo para a Escola. Recente- mente almoçamos comumdos líderes dapropagandabrasileira e elenos disse textualmente: “Vocês têm de fazer do RJ um exemplo para o Brasil porque a cultura brasileira ainda está, emgrande parte, ligada ao Rio de Janeiro”. GRACIOSO – Acho que a ESPM sente-se em casa em três grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Histori- camente, nos estabelecemos nos três lugares e hoje somos a Escola mais credenciada de Porto Alegre na área de comunicação social; idem no Rio. Estamo-nos tornando uma escola cada vez mais importante – no Rio de Janeiro e em Porto Alegre – também na área da ad- ministração. PIRATININGA – Tivemos êxito, tanto “FOMOS A PRIMEIRA A ASSUMIR QUE PROPAGANDA É PARTE DE UM TODO MAIOR, CHAMADO MARKETING.” no Rio de Janeiro como em Porto Ale- gre. Tanto que a Escola tem um grande investimento imobiliário nessas duas cidades, com excelentes quadros de professores locais. ARMANDO –Gracioso, faleumpouco sobre os seus planos futuros. GRACIOSO – Sinto-me feliz com essa transição, sob todos os aspectos, e acho queo seu sucessovai ajudar a sentir-me bem, depois de deixar o cargo, por vá- rias razões. Primeiro, continuarei ligado à Escola como conselheiro; como interlocutor do Piratininga, pretendo continuar a sugerir idéias – e arregaçar asmangas, quando for ocaso. ARevista da ESPM é uma das coisas que mais satisfaçãomedãonavida, enãoadeixa- ria por nada neste mundo. São essas as coisas que pretendo fazer. Também viajar umpoucoe escrevermais doque tenhoconseguidoatéagora... achoque, certamente, não tereimuito tempo livre para sentir-me solitário. trabalhar com a memória do nosso setor e gerar conhecimento sobre a memória, mostrando como foi, com tem sido e até indicando como será no futuro. O Mestrado tem normas rígidas para produzir as suas pesqui- sas, impostas pelo próprio MEC e a CAPES, um pouco distantes desse desejo, que oGracioso expôs.Temos, também dois núcleos de pesquisas muito importantes, que são o PIC e o NUPPI, nos quais, há muitos anos, a Escola vemfinanciando professores e alunos para desenvolver projetos den- tro de umametodologia adequada de pesquisa. OCAEPMveio demaneira, digamos, mais solta em relação aos preceitos acadêmicos e essas demais ES PM
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