Revista da ESPM MAR-ABR_2007

Marcelo Coutinho Otema“comunidadedeconsumidores” costuma deixar a direção das empresas preocupadas,pordoismotivos:primeiro, o de que não estão acostumadas a mo- bilizar pessoas de fora da organização para outra coisa exceto comprar seus produtos ou serviços; segundo, o fato de que “organização de consumidores” traz à mente termos jurídicos como “processos”, “denúncias”, “Procon” e outros quetais. Para a maior parte das empresas, consumidor bom é o con- sumidor sozinho 3 . O problema é bastante complexo e aindanãoexistemreceitas“prontas”para resolvê-lo.Adicionalmente,porenvolver diversos componentes culturais, socio- lógicos e psicológicos, fatores locais, ainda não adequadamente mapeados, podem desempenhar papel prepon- derante em sua resolução. Em função de todas estas questões, nosso objetivo aqui é apenas apontar alguns dos temas fundamentais que devem ser levados emconta na incorporação das ações de “comunidadeson-line”ou“redessociais digitais” nas práticas de marketing das empresas,dentrodocontextobrasileiro 4 . Para tanto, vamos rapidamente procurar definir de forma adequada o que carac- terizaestas comunidades, quantificar A DISTINÇÃO É IMPORTANTE. ATÉ AGORA, “COMUNIDADES VIRTUAIS” OU “REDES SOCIAIS DIGITAIS” SÃO UMA MANEIRA TRENDY E POLITICA- MENTE CORRETA DE SE FALAR SOBRE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR, SEGMENTAÇÃO E AUDIÊNCIA, TERMOS JÁ CONHECIDOS POR TODOS NÓS. É PRECISO IR ALÉM. “ORGANIZAÇÃO DE CONSUMIDORES” TRAZ À MENTE TERMOS JURÍDICOS COMO “PROCESSOS”, “DENÚNCIAS”, “PROCON” E OUTROS QUETAIS. PARA A MAIOR PARTE DAS EMPRESAS, CON- SUMIDOR BOM É O CONSUMIDOR SOZINHO. Imagens: divulgação 29 MARÇO / ABRIL DE 2007 – R E V I S T A D A E S P M

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