Revista da ESPM_MAR-ABR_2012
1% 2000 2,5% 2009 Colômbia 2% 2000 13% 2009 Brasil 2,5% 2000 13% 2009 Argentina 6% 2000 14,5% 2009 Peru 4,5% 2000 18% 2009 Chile GRÁFICO 2 Participação da China nas exportações dos países entre 2000 e 2009 comerciais. Neste contexto, identifica-se que a União Europeia participa do maior número de acordos (30), seguida por Chile (26), México (21), um grupo de países que participa espe- cificamente dos Acordos de Livre Comércio da Europa – EFTA (20-22), Cingapura (19), Egito (18), Turquia (17), Brasil (13), Índia (12) e China (10). Verifica-se também um equilíbrio entre os acordos de caráter INTER-regional e INTRA-regional. De forma geral, predomi- nam os acordos entre nações consideradas “em desenvolvimento”. Esse cenário pode ser analisado por outra ótica, sobretudo nos últimos quatro anos, levando-se em conta alguns dos estudos que sinalizam medidas protecionistas adotadas por parte dos países. Um exemplo é o relatório da Câmara de Comércio Internacional (CCI), de 2011. Esse estudo tem por objetivo medir o impacto das políticas governamentais a respeito da abertura de mercado dos países, o regime das políticas comerciais, os fluxos in- ternacionais de capital e a infraestrutura para o comércio. Para a CCI, a pontuação final re- trata as seguintes categorias de desempenho: ECONOMIASMAISABERTASE EXCELENTES: Hong Kong e Cingapura estão entre elas ABERTURA ACIMA DA MÉDIA: 23 países. Grande parte deles compõem a União Europeia – como a Alemanha – e a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio), além dos Emirados Árabes ABERTURA MÉDIA: 28 países, como Reino Unido, França, Espanha, Itália, Estados Unidos, Canadá, Aus- trália e Japão ABERTURA ABAIXO DA MÉDIA: 22 países, com destaque para os BRICs, além do México e da Argentina (sócia do Mercosul, que vem “protegendo” seu mercado, até em relação aos principais produtos brasileiros exportados) MUITO FRACAS: nenhum destaque nessa categoria A partir da análise do relatório, destaca-se o fato de que dentro do grupo de países que compõem o G20 financeiro – as mais impor tantes economias –, as med idas discriminatórias aplicadas desde 2008 já representam o equivalente a 10% do co- mércio global, despertando preocupação dev ido ao impacto sobre a competitiv i- dade. Dentro do ranking dos 75 países m a r ç o / a b r i l d e 2 0 1 2 – R e v i s t a d a E S P M 43 FONTE: adaptado de SinoLatinCapital, 2009
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