Revista da ESPM_MAR-ABR_2012

analisados, a China, que tem selado mais acordos comerc ia i s na ú lt ima década, ocupa a 57 a posição, enquanto o Brasil aparece em 68 o lugar. Tal situação lança luz às medidas que têm se intensificado também como parte da relação bilatera l ent re os dois players. Vale ressaltar que na última década as relações sino-brasileiras mostraram um salto significativo, guiadas por inúme- ras iniciativas políticas e econômicas de ambos os lados, e impu lsionadas pela geopolítica e economia do sistema inter- nacional contemporâneo. De um lado, a China tem evoluído, est rateg icamente, ao equilibrar seus investimentos diretos no Brasil em linha com as suas necessi- dades domésticas de exportação de bens manufaturados e compra de commodities para sustentar tamanha população, falta de recursos e crescimento econômico. De outro lado, o Brasil prospera, mas não de forma recíproca nas relações bilaterais, enf rentando dif iculdades de acesso ao mercado chinês, além das tensões comer- ciais oriundas de práticas consideradas protecionistas. Desde 2007, a China passou a despontar como um dos principais investidores di- retos em escala global. Particularmente em 2010, em torno de 90% dos investi- mentos diretos no Brasil ocorreram por meio de empresas estata is do governo (US$ 17 bilhões). O país se tornou um dos principais beneficiários do crescimento e da est ratég ia da Ch i na na Amér ica Latina, em conjunto com Chile e Peru, principalmente. R e v i s t a d a E S P M – m a r ç o / a b r i l d e 2 0 1 2 44 União Europeia 30 Turquia 17 13 Brasil Europa (EFTA) 20-22 China 10 Chile 26 19 Cingapura Índia 12 México 21 18 Egito ACORDOS ACORDOS ACORDOS ACORDOS ACORDOS ACORDOS ACORDOS ACORDOS ACORDOS ACORDOS “INTERNACIONALIZAÇÃO” das políticas econômico-comerciais

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