Revista da ESPM_MAR-ABR_2012

46 GRÁFICO 3 Comércio Exterior EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE MERCADORIAS ENTRE 1962 E 2006 ÍNDIA 10 8 6 4 2 0 1962 1966 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 REFORMASCHINESAS PORDENGXIAOPING BRASIL 10 8 6 4 2 0 1962 1966 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 REFORMASCHINESAS PORDENGXIAOPING MÉXICO 10 8 6 4 2 0 1962 1966 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 REFORMASCHINESAS PORDENGXIAOPING CHINA 10 8 6 4 2 0 1962 1966 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 REFORMASCHINESAS PORDENGXIAOPING COREIA DO SUL 10 8 6 4 2 0 1962 1966 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006 REFORMASCHINESAS PORDENGXIAOPING China, há discussões e ev idências a res- peito de iniciativas similares no Brasil, as quais ocorrem nos setores de calça- dos, confecções, brinquedos e bicicletas. O debate t ambém envolve ex igênc ias de compras de produtos e serviços com maior conteúdo nacional, como nas indús- trias naval e de defesa, incluindo os tão cobiçados setores de telecomunicações e petrolífero. Out ro est udo que enfat i za as prát icas protec ion istas no debate é o relatór io Global Trade Alert, o qual chama a aten- ção para uma “postura comercial mais defensiva” por parte das nações estuda- das. Indo além do debate sobre a crise na Europa, a recuperação ou não dos Estados Unidos, a situação de crescimento menos acelerado dos BR ICs, a aná l ise ret rata uma “g uer ra cambia l”, que também é parte, por exemplo, das desavenças entre Brasil e China. Coincidentemente ou não, os aumentos a respeito de medidas protecionistas e inter venções governamentais revelados no estudo colocam ênfase na União Euro- peia, em função das “supostas” medidas discriminatórias impostas. Eles também soam o alerta para a China, pelo fato do número elevado de parceiros comerciais “quase que certamente” prejudicados por medidas de cunho discriminatório (con- forme tabela 1), castigando o comércio. Em resumo, se as práticas protecionistas entram em rota de colisão com as regras da OMC, o Brasil não fica isento. E o cenário mais competitivo, exacerbado pela proli- feração de mais acordos comerciais e inte- gração entre os mercados, sofre os efeitos. Tais ref lexos contribuem também, entre outros aspectos relativos aos interesses políticos e econômicos dos países, para a paralisação das rodadas de negociações, a exemplo de Doha, sem um desfecho e perspectiva aparentes. ES PM % % % % % FONTE: adaptada de IDB, 2011

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