Revista da ESPM

R E V I S T A D A E S P M – março / abril de 2011 78 ALICE-WEB . Site Institucional. Disponível em: http://aliceweb. desenvolvimento.gov.br , acessado em 10/2/2011. GEIGER ,A. ElementosaseremconsideradosnaAnálisedaGover­ nança de Aglomerados Empresariais , IGEA, 2007. GUEDES , Ana L., I nternacionalização de empresas como política de desenvolvimento: uma abordagem de diplomacia triangular , 2006, Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ rap/v40n3/31246.pdf. MINISTÉRIO DA FAZENDA . Site Institucional. Disponível em: www.fazenda.gov.br , acessado em 12/2/2011. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO E INDÚSTRIA CO- MÉRCIO EXTERIOR . Site Institucional. Disponível em: www. desenvolvimento.gov.br . PAUL , H., Creating a global mindset. Thunderbird International Business Review, 2000. SARFATI , Gilberto, Manual de Diplomacia Corporativa , 1a. ed, Editora ATLAS, 2007. TEECE , D e Pisano, G. The Dinamic Capabilities of Firms: an Introduction , ICC, 1994. LUIZ GILBERTO MURY Graduado em Economia, especializado em Mar­ keting Internacional em Reutlingen, Alemanha, e mestre em Engenharia de Produção. Leciona na ESPM as disciplinas de Logística Internacional e Diplomacia e Negociações Internacionais, desen- volvendo os temas: Global Sourcing eNegociação. BIBLIOGRAFIA NOTAS 1. Cadeias de fornecimento mundialmente integradas. 2. Mentalidade global. 3. Política Externa Corporativa: Conjunto de objetivos que definem como a empresa se relaciona com governos, mer- cados e sociedades, visando, assim, alavancar sua posição global e assegurar a defesa de seus interesses. 4. APL: Arranjo Produtivo Local. 5. Conjunto de processos, costumes, políticas, leis, re- gulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. Aqui aplicado como o modo de organizar as transações de uma empresa com o mercado. 6. Global Sourcing. zida influência sobre os resultados. Segundo Guedes (2006), para as cadeias comandadas pelos fabri- cantes o risco está na participação de subsidiárias de empresas trans- nacionais no volume exportado (automóveis, computadores etc.), uma vez que estas dependem da estratégia mercadológica da matriz para elevar seus volumes. Quan- to às cadeias comandadas pelos compradores, esses normalmente possuem estruturas de compras em diversos países, o que lhes permite comparar preços em nível global 6 . O paradigma da mudança está em como ampliar as cadeias comandadas pela informação, pois estas dependem muito mais de fatores controláveis pela empresa do que de fatores exógenos a ela. Nesse novo contexto surge a figura do Diplomata Cor- porativo, profissional que atua no desenho e gerenciamento da Política Externa Corpora- tiva de uma empresa. Segundo Sarfati (2007), estão entre as suas tarefas: Relacionamento com os governos em seus 3 níveis: local, estrangeiro e multilateral; Relacionamento com os canais sociais perti- nentes ao negócio da empresa; Monitoramento da atual e potencial competi- ção internacional (cinco forças de Porter); Desenvolvimento dos canais comerciais. Concluindo, esse novo profissional, por moni- torar, em nível global, riscos e oportunidades para suas empresas, amplia as funções ante- riormente desempenhadas por tradicionais representantes comerciais ou traders , que normalmente se restringem à prospecção e relacionamento com clientes. Iniciar negócios no ex- terior é uma tarefa que envolve diversos fatores culturais, políticos e de mercado, e contar com umdiplomata corporativo é essencial. ES PM

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