Revista da ESPM
METODOLOGIA REVISTA DA ESPM | OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRODE 2020 28 E ste artigo rememora a trajetória recente da ESPM, dandoênfasena introduçãodoESPM LifeLab, eixo comumde desenvolvimento de competências para o século 21, tanto as competências socioemocionais ( soft skills ), quanto competências técnicas de aplicação geral, como pen- samento científico, pensamento quantitativo, educa- ção financeira, entre outras. Inicialmente, no entanto, serão descritas algumas características da identidade da ESPM, inclusive como aEscola se reinventounestes primeiros anos do século 21 para manter a relevância em um mercado e uma sociedade muito diferentes daqueles que existiam quando da sua fundação, em 1951. Esse resgate identitárioé importanteparaentender o porquêainstituiçãosemovimentouparacriaroESPMLife- Lab,especialmentequandotudoestavaindobem;cursos comaltademanda, turmaspertodacapacidademáxima e programas bemavaliados interna e externamente. A identidade da ESPM no século 21 Desde a fundação da ESPM, em1951, até o presente, a Escola passou por diversosmomentos e evoluiu no seu escopo e campo de atuação. Seu propósito também foi adaptado a uma nova realidade emque a sociedade e o mercado demandam competências mais amplas dos profissionais do que no passado. Omundomudou, se tornou mais rápido, o ritmo de mudança também é outro. Isso tudo torna necessário uma adequação das declarações fundamentais da identidade da institui- ção. Nossa missão e nosso propósito, devem ser con- templados sob a luz de uma realidade mais complexa do que a da metade do século 20. Originalmente, a ESPM foi fundada para profissio- nalizar, desenvolver e perenizar a indústria da comu- nicação. Naquelemomento, a Escola era voltada prin- cipalmente para a propaganda e alguns trechos de um artigo intituladoAula Inaugural, escrito pelo fundador e primeiro presidente da ESPM, Rodolfo LimaMarten- sen, são bastante contundentes quanto à necessidade daquela nova escola e tambémquanto ao importante papel que ela deveria cumprir. Tal fato é registrado no livro ESPM: transformando desde 1951 (Instituto Cul- tural, 2017), quandoMartensen diz: “Dois bilhões de cruzeiros são gastos anualmente pelos anunciantes brasileiros dos vários veícu- los de propaganda. ... esta quantia significa um movimento superior aos negócios imobiliários no Brasil, em 1950.” ARQUIVO ESPM
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