Revista da ESPM

JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/ABRIL DE 2021 | REVISTADAESPM 45 da Silva, Beatriz Abrahão Lopes Latorre, Júlio Lean- droCorreia e JúliaMazzutti Rodrigues também têm se destacado em suas traje- tórias pautadas pelo cará- ter de inovação pedagógica presente emnosso cursode Diplomacia Corporativa, como aponta a Figura 3. No campo da Diploma- cia Corporativa, inúmeros especialistas, como Ulrich Steger ( Corporate diplomacy: the strategy for a volatile, frag- mented business environment — 2002), Michael Watkins ( Winning the influence game: corporate diplomacy and business strategy — 2003), Alberto Asquer ( The corpo- ratediplomacy?And,whydoes it matter? — 2012), S. Tamer Cavusgil (2012),Witold Jersy Henisz( Corporatediplomacy: building reputations and relationships with external stake- holders — 2014), Lucian A. Bebchuk e Roberto Tallarita ( The illusory promise of stakeholder governance — 2020), discutemo comportamento dos atores e o jogo de influ- ências visando à implementação de estratégias que envolvem negociações complexas, relações governa- mentais e com investidores, além da visão sistêmica para atuação emmercados globais. A complexidade das agendas temcontribuído para argumentarema respeito das preocupações sobre o relacionamento das empre- sas com as partes interessadas, os stakeholders . Com a crescente desigualdade, a perda de empregos emmaior escala, os riscos crescentes de mudanças climáticas e de operações de negócios emmercados cada vez mais voláteis, os autores enfatizam que os stakeholders dife- rem fundamentalmente em sua visão de mundo, em sua compreensão da economia, dos aspectos políticos e de geração de valor, assim como em suas aspirações e receios para o futuro. E, mais recentemente, incluem também os desafios trazidos pelos desdobramentos causados pela Covid-19. ÉnessecontextoqueseinsereocursodeRelaçõesInter- nacionaisdaESPM, que temfocona formaçãomultidisci- plinar e prepara os estudantes para atuação emdistintos ambientespolíticos,econômicos,sociaiseculturais,aptos a analisar, formular e implantar estratégias de relaciona- mento entre variados grupos de interesse, com capaci- dade de análise de risco e formulação de cenários emum ambiente de negócios internacional pautado cada vez maisna transformaçãodigital e inteligênciaartificial. Ao longodopercurso,osestudantestambémpodemoptarpor minors comoRelações Institucionais eGovernamentais (RIG) ouRelações comInvestidores (RINV). Emsua espe- cialização, JúliaoptouporRIG, aopassoque Júlio, Beatriz eRafael trilharamo caminhodeRINV. Ponto comumentre esses alunos éque tambémviven- ciaram experiências em entidades estudantis, partici- param de grupos de pesquisa e agências laboratoriais durante o período da graduação. Enquanto Rafael foi analista de risco júnior no RAIA (Risk Analysis and International Affairs), Beatriz foi diretora de captação de recursos do Diretório Acadêmico Guerreiro Ramos. FIGURA 3: EIXOS DE CONHECIMENTO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS – ESTUDANTES E EGRESSOS DA ESPM Fonte: CursodeRelaçõesInternacionaisdaESPM,2021 Grandes eixos de conhecimento do curso de RI da ESPM Idiomas (Inglês e Espanhol) Formativo RI Diplomacia Corporativa & Negócios Internacionais Economia Marketing & Consumer Insights Cenários e riscos Finanças & Analytics Dimensões do egresso Gestão multicultural Solução de problemas complexos Perspectiva global e gestão de stakeholders Capacidade negociadora e tomada de decisão Raciocínio lógico e computacional Comunicação pessoal e liderança Capacidade analítica e preditiva de risco e formulação de cenários Visão estratégica e modelagem para negócios internacionais Comunicação institucional e gestão de crise

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