Revista da ESPM - STE-OUT_2011
R e v i s t a d a E S P M – s e t e m b r o / o u t u b r o d e 2 0 1 1 116 schoolofone.org) , que utiliza tecnologia para oferecer uma nova forma de conceber o ensino, alterarão omodo e a essência do que hoje somos levados a aprender. A School of One trabalha com algoritmos que identificam as dificuldades e potencialidades dos alunos, auxiliando na elaboração de conteúdo apropriado para cada estudante, que aprende emdiversas formas, seja com o professor, com os colegas ou interagindo com interfaces computacionais. O conhecimento sobre como o cérebro funciona tem permitido uma nova dimensão para repen- sarmos o modo como funciona o aprendizado e comoos aparatos tecnológicos permitirão a cons- trução de uma escola melhor. Interfaces digitais para comunicação e informação aliados a neu- rochips, poderão, emum futuro não tão distante, alterar a maneira como concebemos a educação. Mas a maior transformação virá da revolução do modelo de educação. Questionamentos que hoje são recorrentes, como a redução da capacidade de utilizar a memória factual, graças à internet ou à dificuldade encontrada por crianças e adolescentes em escrever com papel e caneta, deixarão de existir, pois uma nova maneira de entender as capacidades humanas será gerada. Passaremos pelo mesmo processo enfrentado nas revoluções que introduziram a escrita ou a imprensa mecânica. O que hoje é valorizado deixará de ser, e aquilo que ainda não é estimulado será cada vez mais necessário. No fim, teremos a tecnologia ocupando um lugar cada vez mais importante em relação ao ambiente em que vivemos. Mesmo sem saber como será esse novo futuro, temos certeza de que ele será completamente diferente do que hoje temos de padrão. Seja bem-vindo, amanhã. BAVELIER D, GREEN C. S, DYE M. W, Children, wired: for better and for worse . Neuron. 2010 Sep 9;67(5):692-701. BERGER T. W, HAMPSON R.E, SONG D, GOONAWARDE- NA A, MARMARELIS V. Z, DEADWYLER S. A, A cortical neural prosthesis for restoring and enhancing memory . J. Neural Eng. 2011 Aug;8(4):046017. Epub 2011 Jun 15. FERGUSON C.J, Evidence for publication bias in video game violence effects literature: ameta-analytic review . Aggress. Violent. Behav. 12 (2007), pp. 470–482. FISCH S and TRUGLIO R, Editors, “G” is for “growing”: thirty years of Sesame Street research , Lawrence Erl- baum, Mahwah, NJ (2001). GREEN C.S, and BAVELIER D. Exercising your brain: a review of human brain plasticity and training-induced learning . Psychol. Aging 23 (2008), pp. 692–701. HANINGER K. and THOMPSON K. M, Content and ratings of teen-rated video games . JAMA (2004), 291, 856–865. HUESMANN L. R, The impact of electronic media violen- ce: scientific theory and research . J. Adolesc. Health 41 (2009), pp. S6–S13. JOHANSSON A. and GÖTESTAM K. G, Internet addiction: characteristics of a questionnaire and prevalence in Norwegian youth (12-18 years) . Scand. J. Psychol. 45 (2004), pp. 223–229. KOEPP M. J, GUNN R. N, LAWRENCE A. D, CUNNINGHAM V. J, DAGHER A, JONES T, BROOKS D. J, BENCH C. J and GRASBY P. M, Evidence for striatal dopamine release during a video game . Nature 393 (1998), pp. 266–268. LINERBARGER D, WALKER D, Infants’ and toddlers’ television viewing and language outcomes . American Behavioral Scientist. January 2005 vol. 48 no. 5 624-645. SCHMIDT M. E, RICH M, RIFAS-SHIMAN S. L, OKEN E. and TAVERAS E. M, Television viewing in infancy and child cognition at 3 years of age in a US cohort . Pediatrics 123 (2009), pp. e370–e375. ZILL N, DAVIES E. and DALY M, Viewing of Sesame Street by pre-school children in the United States and its relation to school readiness . Westat, Inc., Rockville, MD (1994). BIBLIOGRAFIA BILLY E. M. NASCIMENTO Diretor Executivo Forebrain Neurotecnologia. ES PM
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