Revista da ESPM - STE-OUT_2011
s e t e m b r o / o u t u b r o d e 2 0 1 1 – R e v i s t a d a E S P M 27 P or L aura G allucci A escola do futuro: navegando na contramão O cérebro humano f ica “pronto” em torno de 27 anos . Antes d i sso, excesso de massa ci nzenta e grande at i v i dade no cór tex pré-f ronta l são responsáve i s pe l a fa l ta de concent ração dos j ovens ; ou se j a , esta é inerente à imatur i dade do cérebro humano e não causada pe l a i nternet . o m 2010, ao me preparar para uma palestra sobre “Tecnologias que educam” 1 , fiz uma breve pesquisa sobre o dilema quase shakesperiano que ator- mentamestres e gestores de escolas de diferen- tes níveis - “ internet ou não-internet na área de ensino ”; essa pesquisa me abriu os olhos para uma realidade inevitável: navegar é preciso . 2 Para escrever o presente artigo, retomei e aprofundei a pesquisa, buscando aprender o suficiente para tentar responder à questão proposta: como será a escola do futuro? O que aprendi nesse valioso período de es- tudo, e que compartilho a seguir, me faz dis- cordar de diversos cientistas e neurocientistas que têm afirmado que o advento da internet está emburrecendo os jovens do mundo, e me fez chegar a essa conclusão: a escola do futuro é a escola de hoje, é a escola de sempre. E
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