Revista da ESPM - STE-OUT_2011

R e v i s t a d a E S P M – s e t e m b r o / o u t u b r o d e 2 0 1 1 30 mentos e outras tecnologias não são nem do bem nem domal , são apenas inevitáveis; e nossa tarefa é aprender a dominar essas tecnologias e outras que surgirão e introduzi-las, adequadamente, na realidade das escolas. 5. O que falta para as escolas de hoje evoluírem para a escola do futuro: um caminho possível: a integração das Tecnologias de Informação e Comuni- cação (TICs) no currículo das escolas Maria Elizabeth Almeida, especialista em Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas ao ensino, indica estratégias e ações para viabilizar a integração das TICs no dia- a-dia das instituições de ensino; 13 entre elas, destacam-se por sua relevância: É fundamental desenvolver processos de ensino/aprendizagem que facilitem a compre- ensão dos alunos; se a linguagem e os códigos que eles entendem estão inseridos nas novas tecnologias, as escolas, os conteúdos e os professores devem se adaptar à realidade do aluno. Afinal, somos nós, os adultos , que temos cérebros maduros capazes de tomar decisões acertadas e de aprender rapidamente. A introdução das TICs nas salas de aulas, e nos conteúdos das disciplinas, geramaior interes- se dos alunos, pois – como já mencionado - tais tecnologias se alinham com a linguagem de seu cotidiano e com seu universo cognitivo. O uso de novas tecnologias dentro e fora da sala de aula não exclui o uso de métodos tradicionais, sobretudo a interação pessoal com os alunos e entre eles. E, em paralelo, é imprescindível preparar mestres e gestores para que percam o medo das novas tecnologias – medo esse confir- mado por pesquisa realizada pela Fundação Victor Civita. 14 Em resumo, o bom mestre na escola do futu- ro deverá agir como sempre agiu, avaliando, aprendendo e incorporando as inovações vindas de todas as áreas do conhecimento humano às práticas de ensino dentro e fora da sala de aula e ao relacionamento com os alunos. Afinal, somos nós, os imigrantes digitais , que temos a capacidade de tomar decisões mais acertadas e a responsabilidade de apoiar os alunos para que utilizem de forma adequada NATIVOS DIGITAIS Só merece credibilidade o que está on-line São multitarefa Primeiro se conhecem virtualmente, depois pessoalmente Objetos de desejo: gadgets multifuncionais (tudo em um) Conjugam 24 horas por dia os verbos blogar, twittar e linkar Figura 1. NATIVOS DIGITAIS VERSUS IMIGRANTES DIGITAIS Fonte: Adaptada de Filhos seguros, pais tranquilos – entendendo o potencial da internet e garantindo a integridade dos nativos digitais . 12 IMIGRANTES DIGITAIS Só acreditam se estiver “escrito no papel” São lineares e sequenciais Primeiro se conhecem pessoalmente para depois permitir acesso virtual Preferem um equipamento para cada funcionalidade O que esse menino está fazendo? j j j d d d d d d d

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