Revista de Jornalismo ESPM - 28

32 JULHO | DEZEMBRO 2021 ILUSTRAÇÕES: JULIE MURPHY Streaming “Gente, é pra valer. E, adivinha? Adivinha? É sériomesmo!” Assimpartiu um streaming ao vivo da rádio WGBH, uma emissora pública de Boston, durante um “escape room” virtual noTwitch. No ano passado, a WGBH fez uma série de streamings no Twitch sobre o espaço sideral, entrevistando um astronauta, um arquiteto espacial e engenheiros, e somando a tudo uma experiência espacial ao vivo em duas partes no tal “escape room” — tudo dentro de uma campanhamaior para atrair um público jovem. Nos comentários, pelo menos uma pessoa saiu impressionada: “Finalmente chegaram ao horário nobre Hahaha.” Emumaáreamenos family-friendly, a verticaldecomidadoVice,Munchies, fez uma parceria com a OnlyFans, uma plataforma de pay-per-view comumente usada por profissionais do sexo (segundo o NewYorkTimes, o OnlyFans é o “paywall do porn”). Os vídeos da Munchies são, em sua maioria, closesdecomida, sendopreparada ou já pronta (captou? “Food porn”.)“Háumacertaintimidade, seja oconteúdoalgoousadoounão”, disse CliffordGulibert, produtorexecutivo devídeodigital daVice, àAxios. “Em uma plataforma como essa, o negócio é a interação ‘profunda’.” Instagram e TikTok Teve adulto que já afirmou que a conta do Washington Post no TikTok é “imprescindível”; entre adolescentes, houve quem declarasse que é “bembacana”. Nenhum dos públicos parece equivocado. A Texto publicado na edição impressa da Columbia Journalism Review (spring 2021),disponível emwww.cjr.org QUEM | QUANDO | COMO | ONDE | POR QUÊ E O QUE ESTÁ POR VIR. . .

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