Edi
torial
EXPEDIENTE
C
ONSELHO
EDITORIAL
Francisco Gracioso – Presidente
Alex Periscinoto
Alexandre Gracioso
AylzaMunhoz
JacquesMarcovitch
J. RobertoWhitaker Penteado
E
DITOR
J. RobertoWhitaker Penteado
MTB n
o
178/01/93
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OORDENAÇÃO
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DITORIAL
LúciaMaria de Souza
P
ROJETO
G
RÁFICO
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LUSTRAÇÃO
DA
CAPA
MiriamDuenhas
F
OTOS
Júnior de Oliveira
R
EVISÃO
AnselmoTeixeira deVasconcelos
Antonio CarlosMoreira
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UBLICIDADE
Paulo Tamanaha
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XCLUSIVO
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–umapublicaçãobimestral daEs-
colaSuperiordePropagandaeMarketing.Osconceitos
emitidos em artigos assinados são de exclusiva res-
ponsabilidadedos autores.
Professores, pesquisadores, consultores e executivos
são convidados a apresentaremmatérias sobre suas
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feiçoamentoda teoriaedapráticanoscamposdaad-
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E
m um diálogo, histórico, travado entre dois dosmaiores
autores de ficção modernos – Ernest Hemingway e
Scott-Fitzgerald – este último perguntou a Hemingway:
“Nãoéverdade, Ernest, queos ricos não são seres como
nós?” O velho Hemingway, muito mais realista do que
seu amigo inglês, respondeu: “Você está enganado,
Scotty. Na verdade, os ricos são seres iguais a nós.
Apenas têmmais dinheiro do que nós”. Essa passagem
biográfica desses dois grandes conhecedores da alma
humana, me veio à mente, ao participar da preparação desta edição da
nossa Revista. Nas entrevistas com especialistas do assunto, discussões
na mesa-redonda e artigos que abordam o tema do luxo sob os mais
variados aspectos, ficou evidente aquilo que Ernest Hemingway já havia
notado. Os ricos são seres humanos iguais aos outros e talvez sejam até
maishumanosdoqueosoutros, pois têmdinheiro suficientepara satisfazer
a quase todas as suas fraquezas e emoções. A única coisa que eles não
podem comprar parece ser, mesmo, um amor sincero. Os mercados do
luxo apelam às mesmas emoções básicas que os vendedores de outros
produtos. O que varia são, apenas, as circunstâncias.
Mas, ainda nesta edição, tratamos de um outro tema atualíssimo. Dois
profissionais com longa experiência emmarketing –AvelarVasconcelos
eRobertoMennaBarreto–escrevemdoisartigosqueabordam,naessência,
a mesma tese: o que chamamos de marketing está passando por muitas
mudanças conceituais e estruturais que nos obrigam, por exemplo, a uma
atualizaçãourgentedoscurrículosdemarketingensinadosnasuniversidades.
Cada vez mais, as funções de marketing se confundem com a gestão do
próprio negócio. E, cada vez mais, outras áreas da empresa respondem
pelas antigas funções do gerente de produtos, ou demarketing.
As causas dessas mudanças são muitas, mas o resultado é um só: é bem
provável que o cargode gerente demarketing, assim comoo conhecemos
hoje, terá deixado de existir dentro de poucos anos.
FRANCISCO GRACIOSO
HEMINGWAY
TINHARAZÃO