Edi
torial
Expediente
C
onselho
editorial
FranciscoGracioso–Presidente
AlexandreGracioso
J.RobertoWhitakerPenteado
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ditor
J. RobertoWhitaker Penteado
MTbn
o
178/01/93
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oordenação
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ditorial
LúciaMaria deSouza
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ditora
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MiriamDuenhas
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evisão
AnselmoTeixeira deVasconcelos
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edação
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xclusivo
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evista
da
ESPM
–
uma publicação
bimestral da Escola Superior de Propaganda
eMarketing.Osconceitosemitidosemartigos
assinados sãode exclusiva responsabilidade
dos autores.
Professores, pesquisadores, consultores e
executivos são convidados a apresentarem
matérias sobre suas especialidades, que
venham a contribuir para o aperfeiçoamento
da teoria e da prática nos campos da ad-
ministração em geral, do marketing e das
comunicações. Informações sobreas formas
e condições, favor entrar em contato com a
coordenadora editorial.
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n
parou
emqueo
ão é todo dia que temos consciência de estar escreven-
do para a história. Mais do que uma tentativa de
desvendar o futuro, que de qualquer forma seria inútil,
esta edição de nossa
Revista
deve ser vista como um
marcodivisório entreouniversoneoliberal deMilton Friedman
e o mundo novo, ainda cheio de dúvidas e desafios que está
por vir. Por sua oportunidade e qualidade, os artigos, entrevis-
tas e debates que se seguem ajudarão o leitor a formar a sua
própria opinião. No entanto, desde já, uma coisa é certa: a
liberdade e a ausência de normas restritivas que caracterizam
o neoliberalismo já são coisas do passado. As empresas e os
investidores deixarão de guiar-se exclusivamente pelo axioma
do “egoísmo ético” pregado pela Escola de Chicago.
Desfazendoomitodeque somos uma ilhaprivilegiada, oBrasil
comportou-se nessa crise exatamente como as outras grandes
economias do mundo. Como um trem-bala, obrigado a frear,
de repente, nossa economia, que vinha crescendo a uma taxa
de 7% ao ano, foi surpreendida pela falência do Lehman Bro
thers nodia14/9/2008.Comuma rapidezque sóaglobalização
explica, oBrasil eomundo ficaramparalisados pelo choque.A
primeira vítima foi a confiança, que ainda não foi recuperada.
Fala-semuitodaquedano consumoprovocadopela crise,mas
o que caiu, aindamais depressa, foi o investimento. Para uma
queda de 3,6% no PIB, no último trimestre de 2008, a queda
nos investimentos foi de 10,6%.
Nosso governo custou muito a reagir e manteve por tempo
demais a quimera da
marolinha
. Agora, o presidente Lula fala
em fimdocapitalismo,mas este tambéméumpecado retórico.
ComodisseoprofessorDelfimNettoem suaentrevista, estamos
assistindo apenas a mais uma crise de um sistema que não é
perfeito, mas é omelhor que o homem inventou até hoje.
FranciscoGracioso
Presidente doConselho Editorial da Revista da ESPM
mundo
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