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Revista da ESPM

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janeiro/fevereirode 2014

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leitura recomendada

Adistintividade dasmarcas

LélioDenicoli Schmidt

Editora Saraiva – São Paulo – 2013

320 páginas – R$ 64,00

No mundo das marcas, ainda são

dispersos os estudos que procuram

entrelaçar a literatura jurídica com

os conhecimentos nas áreas da lin-

guística, comunicação, marketing e

outras disciplinas. Colaborando para

ampliar o entendimento do direito

marcário, o livro busca esclarecer as-

pectos relacionados ao uso concreto

da marca no mercado e à percepção

por ela gerada. Nesse sentido, o uso

reiterado pode atribuir distinção a

expressões que inicialmente não

continham tal característica, con-

ferindo-lhe o que se convencionou

denominar de

secondary meaning

.

Da mesma forma, o uso inadequado

da marca pode levar uma empresa a

perder toda a força distintiva que sua

marca inicialmente possuía, trans-

formando-a em um nome banal e co-

mum, que é a chamada vulgarização.

Lélio Denicoli Schmidt

é advogado,

especialista em processo civil pela PUC-

SP, e professor da PUC-RJ e da FGV-SP

Se eu fosse brasileiro

Hugh Thomas

Editora Soberana, Londrina – 2013

80 páginas – R$ 24,90

Eis um livro que não se constituirá em

best-seller, nem será encontrado em

todas as livrarias. Mas merece ser co-

mentado aqui. Hugh Thomas exerceu

cargos executivos em grandes empre-

sas e ainda hoje seu nome é lembrado,

com respeito, no meio profissional. Atu-

almente, Thomas é umcidadão aposen-

tado, que aproveita o tempo disponível

para fazer (e publicar) suas reflexões.

Esse inglês, que passou a maior parte

da vida no Brasil, escreveu um verda-

deiro manual, dirigido a nós brasileiros,

sobre como ”dar um jeito” no país. De

fácil leitura, o livro ”pensa” o Brasil como

se fosse uma empresa privada – e, claro,

é inviável de ser implementado. Sem

querer estragar o prazer da sua leitura,

eis uma de suas recomendações: redu-

zir o número de deputados, de 513 para

337, o de senadores dos atuais 81 para

54, e o de ministérios, dos inacreditá-

veis 39 para apenas quatro: Segurança,

Economia, Produção e Bem-estar. Uma

viagem pela utopia brasileira – que vale

a pena fazer. (JRWP)

Crônicas de propaganda

Humberto Mendes

Editora nVersos, São Paulo – 2013

176 páginas – R$ 32,00

A obra reúne artigos publicados pelo

autor durante os últimos 20 anos em

alguns dos maiores veículos de comu-

nicação do país. Entre os temas recor-

rentes, estão a liberdade de expressão

comercial e a ética na publicidade.

Preocupado com o futuro da profissão,

Mendes afirma que não há mais gran-

des publicitários como Ítalo Bianchi,

Caio Domingues, Emil Farhat, Renato

Castello Branco, Dora Pollack, David

Ogilvy e Claude Hopkins. ”Os grandes

profissionais estão acabando. De vez

em quando surgem novos, mas é uma

luta danada para que eles cresçam.

Por isso, digo: sejam éticos e se dedi-

quem para fazer história na profissão”,

comenta o publicitário, que iniciou sua

carreira nos anos 1950, trabalhando

com artes gráficas, e atuou por mais de

20 anos em agências e grandes grupos

editoriais, como Abril, Manchete e Visão.

Humberto Mendes

é vice-presidente

executivo da Federação Nacional das

Agências de Propaganda (Fenapro)