Revista da ESPM
|maio/junhode 2014
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Como seriaRioVerde semaComigo?Com2,2mil funcionários e um faturamento de
R$ 2,5 bilhões, essa que é uma dasmaiores cooperativas doBrasil ajudou a transformar a vida
dos habitantes da cidade goiana que hoje ocupa o posto demaior produtora de grãos deGoiás
“A
ssimcomo umprincípio passado de
pai para filho, o cooperativismo nos
ensina a sabedoria de aprender para
empreender”, divulga a peça publi-
citária da CooperativaMista dos Produtores Rurais do
Sudoeste Goiano, a Comigo, que em 2015 completará
40 anos de atividades. Criada em 1975, por 50 agrope-
cuaristas de Rio Verde, a Comigo atua como motor da
economia local desde a década de 1980, quando inau-
gurou a primeira indústria de esmagamento de soja do
Centro-Oeste e realizou a primeira exportação de soja
da região. “Hoje, a cooperativa reúne 6,2 mil produto-
res rurais, localizados em um raio de 200 quilômetros
de Rio Verde. E todos os dias recebemos convites para
expandir nossas operações para outros municípios”,
revela Antonio Chavaglia, presidente da Comigo, que
em2013 faturouR$ 2,47 bilhões, número que neste ano
deverá chegar a R$ 2,6 bilhões. “Nossa meta é atingir
R$ 3,5 bilhões nos próximos cinco anos.”
Na presidência da Comigo desde 1986, Chavaglia
lembra que, há dez anos, a cooperativa faturava cerca
de R$ 500milhões. “Sou paulista e atuo como produtor
rural em Rio Verde desde 1968, época na qual a terra
aqui não tinha valor algume era dada emtroca do paga-
mento dos impostos devidos.” A situação começou a
mudar nos anos de 1980, com a vinda de profissionais
de diversos estados, o uso de técnicas de correção do
solo e amelhoria da pecuária. “Investimos emagricul-
turadeprecisão, construímosmais armazéns e levamos
tecnologia ao campo para atender à demanda de insu-
mos e o processo de industrialização da cooperativa.”
Para abastecer seus cooperados de informação,
Degrãoemgrão...
GOIÁS
rio verde
frutos de um brasil melhor, maior e mais justo