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setembro/outubrode2014|
RevistadaESPM
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Ética
versus
tecnologia
da informação
Noambiente digital, tudopode... ser copiado comextrema facilidade ouutilizado
de forma inadequada.Os crimes virtuais crescemdiante deumrelativodescontrole da rede.
Nesse cenárioavassalador, surge adiscussãodoque é éticoounão, principalmente
emrelaçãoàqueles que detêmas informações digitais
Por Jakov Surjan
A
evolução do conhecimento científico, asso-
ciada à emergência de uma nova identidade,
na qual novidades são transformadas em
fatos históricos comuma alta taxa de obso-
lescência, criou uma sociedade da informação emque a
mudança é uma constante.
A evolução das comunicações apoiada pela compu-
tação tornou o mundo pequeno e permitiu que pessoas
distantes se comunicassem quase que instantanea-
mente. Isso acelerou ainda mais o processo de criação
de conhecimento e negócios, além de facilitar a comu-
nicação informal. O efeito “tecnologia da informação e
internet” aproximou pessoas distantes e talvez tenha
afastado os mais próximos.
O impacto dessa revolução na economia e na cultura
transformou o ambiente profissional e pessoal, interfe-
rindo diretamente na forma de agir e executar atividades
pelas pessoas, criando uma dependência emesmo uma
fascinaçãonabuscaconstantepornovidades tecnológicas.
Antes restrita aos grandes centros vinculados a uma
única organização com processamento central, a com-
putação agora abre suas portas para redes locais emun-
diais, levando tambémemsuabagagemoprocessamento
local e permitindo que usuários possamdesenvolver sof-
twares em qualquer lugar do planeta.
Uma simples intervenção na internet permite que
seus dados possam ser acessados e interceptados por
qualquer usuário da rede mundial, expondo suas infor-
mações ou dados pessoais, principalmente por meio
das redes sociais.
Quemévocê? Istoésimplesde responder: anotemeuID.
Essa autonomia disponibilizada a quaisquer pessoas
trouxe uma série de problemas no campo da segurança
de dados emuitos usuários da internet passarama criar
códigos maliciosos para atender aos seus propósitos de
furtos, chantagem, espionagem, destruição de dados e
outras formas de ataques e invasões aos ambientes com-
putacionais, a confirmar que os vírus não atacamapenas
células vivas do corpo humano.
O processo de desenvolvimento científico e a produ-
ção de conhecimento permitemàs novas tecnologias da
informação causar um significativo impacto nos negó-
cios, no comportamento e na cultura das pessoas, com
consequente perplexidade e necessidade de adaptação
a uma nova realidade que produz ferramentas inovado-
ras numa velocidade incrível.
Dentro desse turbilhão de dados transmitidos por
inúmeras fontes, alguns itens precisam ser discutidos
commais cuidado: os princípios éticos nomundo da TI,
as cópias não autorizadas, spams sem consentimento,
o correio eletrônico, troca de dados sem autorização, a
privacidade das pessoas, a robótica e o ser humano, a glo-
balização e as leis nos processos informatizados; enfim,
como manter uma condição adequada com tanta novi-
dade em tão pouco tempo?
Seus efeitos são tão amplos e rápidos que não permi-
temuma correta organização. Os problemas são de todos
e não são de ninguém. Diante de uma legislação frágil no
tratamento de situações tecnológicas, faz-se necessário
criar uma rede de proteção informacional.
As empresas estão sempre preocupadas em proteger
seus dados devido à sua dependência da tecnologia da
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