setembro/outubrode2014|
RevistadaESPM
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tecnologia, a facilitar acapturadedadosporoutras fontes,
expondodados empresariaisoupessoais indevidamente.
Considerandoque qualquer pessoapode ter ume-mail
ou outras formas de comunicação, dados podem ser
inseridos na rede de forma inconsequente ou intencio-
nal. Essa transparência pode comprometer a imagemde
qualquer entidade fazendo comque haja ummovimento
reverso em relação à sua divulgação.
Alguns países estão exigindo que provedores retirem
certas informações consideradas inadequadas aos seus
interesses emuitas vezes não fidedignas. Pessoas tam-
bém estão sendo afetadas pela divulgação de informa-
ções não autorizadas, comprometendo sua imagem e
sua integridade.
Muitas nações estão preocupadas com a divulgação
indiscriminada de informações, criando normas para
essa exposição, como, por exemplo, oBrasil comoMarco
Civil da Internet.
Atualmente, os provedores estão se conscientizando e
disponibilizandoespaçosparaque seususuáriospossam
opinar e apresentar sugestões quanto à confidenciali-
dade das informações e as condições de divulgação de
seus dados nas redes de computadores. Uma das deter-
minações adotadas é a “retirada do ar” de qualquer infor-
mação depreciativa ou conteúdo ilícito que possa preju-
dicar a imagemdos envolvidos.
A liberdade existente na rede já criou uma série de
problemas às pessoas e às organizações. Não sou contra
a liberdade, e sim a favor de que a propagação de infor-
mações seja utilizada com responsabilidade e embene-
fício da sociedade.
Com todo avanço tecnológico, as pessoas tornaram-
se dependentes, alienadas e reféns dos recursos ofere-
cidos, nos quais praticamente todas as suas atividades
pessoais ou profissionais são executadas por meio da
tecnologia da informação.
A má utilização das informações geradas por recur-
sos computacionais pode causar imensos problemas e
grandes perdas financeiras numambiente globalizado.
Outro aspecto quemerece toda a atenção é o efeito pira-
taria, porque parece que não está claro ou não há inte-
resse dos internautas quanto às consequências causa-
das pela reprodução ilegal de programas de computador.
Uma questão que precisa ser muito discutida é qual
código de conduta deve ser aplicado na tecnologia da
informação e os consequentes limites para a utilização
e para a divulgação de informações pela rede mundial.
O certo e o errado devem estar sempre enraizados e
considerados na condição ética das pessoas como em
qualquer outra atividade pessoal e profissional. E não
deve ser diferente na tecnologia da informação, mesmo
coma dificuldade para se acompanhar a constante velo-
cidade das mudanças.
Os sistemas de informação precisam ter seus desen-
volvimentos norteados pela segurança, preservando-se
a confidencialidade. Também precisam ser acessados
somente por pessoas autorizadas, visando garantir a
integridade, alémde proteger a informação contra alte-
rações acidentais ou intencionais e também garantir a
disponibilidade no exato momento de sua utilização.
Na sociedade da informação, é crescente a interferên-
ciadasmáquinasnas atividadesqueanteriormenteeram
executadas pelo ser humano. Coma criação de técnicas
de inteligência artificial, as máquinas adquirem certa
autonomiaqueafetaocomportamentohumanoindividual
Repassar dados entre organizações ou pessoas
e divulgar informações sem a devida autorização
pode levar a uma total rejeição da marca, além de
comprometer a atitude do propagador da informação
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