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data science

Revista da ESPM

| setembro/outubrode 2014

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Bigdata

ou

bigproblems

?

Osmitos e as verdades gerados apartir da

análise dogrande volume de informações

que transitahojena internet

Por Eduardo de Rezende Francisco

luse

,

“O

big data

émais uma tacada demarke-

ting. Propagado pelas empresas de

tecnologia e de consultoria de sis-

temas, o termo

big data

parece mal

empregado. Isso é intencional e lhes possibilita divulgar

o que elas desejam, pois seus mercados não sabem exa-

tamente o que significa

big data

.” Palavras de Stephen

Few, em seu blog sobre

Visual Business Intelligence

, que

discutiu esse conceito, conforme minha tradução livre.

Essa é, no mínimo, uma posição polêmica.

Vivemos um contexto empresarial em que todos, ou

quase todos, querem“contratar soluções de

big data

”. Exe-

cutivosdegrandes corporaçõesouvemfalarde

big data

em

eventossobre tendências tecnológicas, comportamentodo

consumidor, e logo queremimplementar emsuas organi-

zações.Mas seráqueentendemosquais sãoos “problemas

de

big data

”, para daí concluirmos se é uma necessidade

premente ou futura de nossas organizações? A confusão

gerada pelo termo ainda persiste — por um

gap

de signifi-

cado oumotivada pela indústria, conforme Stephen Few

sugere. Mas, afinal de contas, o que é

big data

?

Para começo de conversa, o termo é realmente infeliz

e traduz apenas umaspecto dentre vários que chegaram

à arena digital e estãomudando, de forma significativa,

o panorama de negócios e a vida da sociedade em geral.

Big data

são dados cuja escala, distribuição, diversidade

e/ou velocidade de criação requeremo uso de novas tec-

nologias de armazenamento e análise para permitir a

captura do valor inserido neles. E isso é mais amplo do

que o termo “big” possa abranger.