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setembro/outubrode2014|

RevistadaESPM

51

Aprimeira emais óbvia é a possibilidade de encontrar

respostas sem ter de recorrer a métodos tradicionais de

pesquisa.

De algumamaneira, as pessoas já responderamo que

você gostaria de saber pormeio de suas escolhas de pro-

dutos, seus posts e comentários nas redes sociais, suas

ligaçõesparaoSACdaempresaoumesmopeloseupadrão

de consumode energia ou informações cadastrais. Basta

relacionar tudo isso.

Outra, igualmente útil, é confirmar as conclusões de

um exercício de

people intelligence

, por meio da identifi-

cação de padrões.

Uma terceira, decorrenteda segunda, é apossibilidade

dequantificar as tendências (projetar asuaevoluçãoapar-

tir de dados históricos) e dimensionar as oportunidades

de negócio relacionadas.

No exemplo do “ocaso do consumismo”, é o

big data

quem vai dizer qual será omelhor momento para trans-

formar o seu produto emserviço.

O entendimento dos movimentos sociais e das moti-

vações pessoais (

people intelligence

) gera os insights que

alimentam a elaboração das perguntas que precisamos

responder para amelhor condução dos negócios.

O

big data

nosajudaaencontrar as respostasparaessas

perguntas e quantificar as oportunidades.

Juntos,

people intelligence

e

big data

, geram o conhe-

cimento que, posto emprática, promove a experiência.

O resultado final do processo é a sabedoria.

Flavio Ferrari

Diretor da unidade de Media CT da Ipsos

A“sociedade do conhecimento” é amegatrendque apontapara a valorização

do conhecimento como caminhopara odesenvolvimentopessoal. Associada

à “imaterialização” e à “aceleração e complexidade”, essamegatrend explica

o sucessodos negócios relacionados coma educação

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