Sustentabilidade,
o princípio da lógica e da coerência
¸
eNovos Produtos, Proteção eConser-
vação, Recursos Hídricos e Efluentes,
Resíduos. Nesse período contou com
80especialistasde9paísesnacomissão
técnica, e mais de 100 organizações
que alimentam o Bancomediante os
critériosestabelecidosdeparticipação.
OBancodeBoasPráticaséumagrande
contribuição à gestão da sustentabili-
dade namedida emque disponibiliza
conhecimento aplicado a especialistas
egestores.Seuricoacervoestáàdispo-
siçãodamicroepequenaempresaedos
profissionaisatuantesnaárea.Étambém
umcanaldecomunicaçãocomgrande
credibilidadepelo formatodeseleçãoe
transparênciadas informações.Ocon-
sumidortemacessoao
modusoperandi
e indicadores de sustentabilidade de
determinadaorganização,quersejaela
decapitalabertoounão.
OBancodeBoasPráticaséfontedepes-
quisaparaespecialistas,pesquisadores,
estudantesemídiaespecializada.
Em 2007, o programa Benchmarking
lançouaversão impressadoBancode
Boas Práticas reunindo cases selecio-
MARILENA LINO
A. LAVORATO
PublicitáriacomespecializaçãoemMarke-
ting,Negócios eGestãoAmbiental.Diretora
do InstitutoMais,Co-EditoradoLivro
Bench-
Mais
eEditoradaRevista
Benchmarking
.
nadosnoperíodo2003a2006.O livro
BenchMais
,
as85melhorespráticasem
gestãosocioambientaldoBrasil
,tiragem
5milexemplares, foidistribuídogratui-
tamentenasuniversidadesbrasileiras e
portuguesas, alémdasentidades repre-
sentativasnacionais.
Transparência
ecoerência para
ser legítimo
Otemasustentabilidadeexercefascínioe
encantonas pessoas eempresas, porém
entreodiscursoeapráticahámuitooque
fazer,tantodoladodaempresaquantodo
ladodoindivíduo.Afaltadeconhecimento
especializado,somadoà faltadavisãode
médioelongoprazossãofatoresdetermi-
nantes para ações que nem sempre são
sustentáveisaolongodotempo.
Umolharmaisatentopermiteconcluir
quepoucas ações (dasmuitas que são
amplamente divulgadas), podem ser
consideradasde fatouma “boaprática
de sustentabilidade”, comprovando
resultadosefetivosdemelhoriaaomeio
ambientenaturaleàcomunidade,além,
éclaro, deganhosparaaorganização.
ÉdentrodessecontextoqueatuaoPro-
gramaBenchmarking,sendocatalizador
dasboaspráticasdesustentabilidade,e
aomesmo tempodifusordessa tendên-
cianomercado. Istodentrodecritérios
efundamentosqueasseguremestarmos
defatodiantedoquesejaumaboapráti-
cadesustentabilidade.OBancodeBoas
Práticas em 7 edições selecionou, em
média,25práticasaoano.Volumepe-
quenosecomparadocomonúmerode
vezesemqueapalavra
sustentabilidade
apareceu na propaganda, eventos e
informespublicitáriosdasorganizações.
Amegaexposição dos que se dizem
sustentáveis não está compatível com
asevidênciasdaspráticasselecionadas
pelo Programa Benchmarking. Mas é
corretodizer queexisteumpercentual
que comprova com consistência seu
discurso, tornando legítimooseuuso.
Na medida em que se conhecem as
práticas eatributos de sustentabilidade
de uma organização, em um canal
com seriedade e imparcialidade, que
éocasodoBancodeBoasPráticas, as
desconfianças tendemadesaparecer e
um ambiente harmonioso e amistoso
aparecer. Essaaçãoimpulsionaadesões
deoutrasorganizaçõesecriaumcírculo
virtuoso que beneficia consumidores
e empresas com práticas e discursos
consistentes,fortalecendovínculoscom
seuspúblicosde interesse.
A sustentabilidade em sua essência é
odesejodeconsumodahumanidade,
não resta dúvida. O que se renova
constantementeéoentendimentoe in-
terpretaçãodoindivíduoedasociedade
em relaçãoaoseusignificadoeasua
importância.Oprincípioda lógicae
acoerênciadodiscurso, apráticaé,
portanto, vital. Empresas e gestores
devem se lembrar disto quando o
assunto for sustentabilidade.
E istoofilósofoepai daadministração
PeterDrucker jásabiaquandoafirmou:
“As organizações são concessões
da sociedade,por isso,devemaela
satisfaçãodeseusatos”.
ES
PM
OBancodeBoasPráticaséuma
grandecontribuiçãoàgestãoda
sustentabilidade,poisdisponi-
bilizaconhecimentoaplicadoa
especialistasegestores.
s
BenchmarkingAmbiental Brasileiro
Oconhecimento socioambiental aplicadoecompartilhadonas empresas e
instituiçõesbrasileiras contribuindocomaconstruçãode sociedades sustentáveis.
BenchmarkingBrasil
R E V I S T A D A E S P M –
janeiro
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fevereiro
de
2010
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