Car
tas
A Publicidade precisa
deum líderantivírus
A edição de janeiro/fevereiro 2009 da
Revista
contémváriasmatérias instigantes
sobreo tema liderança.Chamouaminha
atençãooartigo
OLíderantivírus
,dopro-
fessorJoséL.Tejon,quetraçaoperfildoque
chamoude líderantivírus.SegundoTejon,
seria uma rara criatura do mundo dos
negócios que “sente intensamente cada
momento do seu trabalho, da sua vida,
e utiliza poderosos sinais e indicadores,
antevendo o invisível, mas que sempre
já está anunciado”. Ao ler este artigo da
Revista
da maior escola de Propaganda
eMarketing do País, me veio àmente a
seguintequestão:qual éogrande líderda
Publicidadebrasileiraatualmenteque faz
adiferençanãoparasipróprio,paraasua
empresa,masparaaprofissão?
FranciscoSocorro
P
ublicitário
e
P
residente
do
C
onselho
de
É
tica
do
S
indicato
das
A
gências
de
P
ublicidade
de
S
anta
C
atarina
R.
Agradecemos ao nosso amigo e
leitor de Santa Catarina e publicamos
a sua pergunta, quem sabe como um
“desafio” aos profissionais brasileiros
do setor de publicidade
Glândulapineal
Como leitor assíduo desta belíssima
publicação, desde os tempos em que
tinha uma simples capa amarela,
considero-me um leitor privilegiado.
Gostaria de sugerir duas pautas.
Naediçãodejaneiro/fevereiro2007“sobre
“espiritualidade nas empresas”, nunca li
nadaparecidoemoutrapublicação.Apre-
ciariaqueaESPMaprofundasseaquestão
e repetisseadose.O temaé fascinantee,
mais do que nunca, atual. Não se pode
mais tratarosassuntosde“business”sódo
pontodevista técnico, deixandode ladoa
forçamotrizquealavancapessoas.
Outrasugestãoésobreaglândulapineal,
que até pouco tempo era desconhecida
inclusivepormuitagenteboadaciência.
A
Revista
podeperguntar:oque isso tem
aver compropagandaoumarketing?A
exemplodaquestãodaespiritualidade,
eu diria que tudo. Primeiro porque
vivemos o momento holístico onde
tudo temaver com tudo, onde todosos
fenômenos estão interligados.
Semmais,omeuabraçoeparabénspelas
boasmatérias geradaspelaESPM.
IsnardMansoVieira
P
rofessor
da
U
niversidade
V
eiga
de
A
lmeida
,
publicitário
,
ex
-
colunista
publicitáro
e
atual
estudante
de
J
ornalismo
.
R
io
de
J
aneiro
R.
Em geral, a
Revista
não costuma
repetirseus temas–emespecialporque
publicamos apenas cinco edições
anuais. Mas concordamos com o lei
tor, que se trata de assunto de grande
importância, que poderá entrar, nova
mente, em pauta.
Quanto àsmatérias científicas, nada
temos em contrário e se o leitor (ou
os leitores) puderem nos indicar ar
ticulistas com especialização nesta
área do conhecimento, só teremos
de agradecer.
Aparticipaçãodos jovens
Está ótima a edição janeiro/fevereiro
da
Revista
.
Primeiro,porque trabalhandonumaárea
eminentementehumanistacomoéacri-
ação publicitária, é sempre um alívio
saber que tantos líderes empresariais
dividemessesmesmosvalores.Colocar
o talento individual em primeiro lugar
não funciona sóno futebol.
Segundoporque adorei a entrevista com
RobertoCivita.Emboranãoseconsidere
umbom gestor, eledá vários exemplos
de sabedoria na condução da equipe
– portanto, sabedoria na gestão do seu
maior patrimônio. Nas reuniões da
Abril, quem começa a falar é sempre o
mais jovem,paraqueapalavradochefe
não intimide a originalidade.
Lembrou-me uma entrevista de Bezerra
da Silva: um dos melhores intérpretes
do pagode carioca. Ele se reunia men-
salmente com um grupo de letristas
para escolher repertório. Numa dessas
reuniões estava um jovem compositor,
com uma pilha de canções duas vezes
maiorquequalqueroutrodospresentes.
Acadamúsicaqueapresentava, osmais
velhosdogrupo torciamonariz,dizendo
queaquilonãoerasambaderaiz.Depois
da quarta ou quinta recusa, o jovem
retrucou:-Nãoéderaizmesmo.Raizsó
cresceparabaixo.Emplacou trêsmúsicas
nodisco seguintedoBezerra.
Atenciosamente,
GustavoSoares
R
edator
da
L
eo
B
urnett
R.
Realmente, foi uma boa lição do
nossoentrevistadodaprimeiraedição
de 2009 – enriquecida pelo exemplo
donosso leitor.
Carlos Salles
Fiquei felizemver,naediçãode janeiro-
fevereiro deste ano, a participação
do Carlos Salles na mesa-redonda
coordenada por você. Fui, como ele,
“xeroquiano” por longos anos e com-
preendo bem a sua angústia sobre a
gradativa redução da lealdade dos
“colaboradores” com suas instituições.
Novos tempos, novos desafios...
Parabéns pela publicação que con-
segue reunir embasamento teórico,
modernidadeedinamismo.Vou levá-
la para as salas de aula.
Grande abraço
JoséFranciscoNogueira
P
or
e
-
mail
R.
Agradecemos e reiteramos o nosso
apreçoaoCarlosSalles.Sempreprocura
mos reunir os mais qualificados deba
tedores em nossas mesas. A presença
da
Revista
na sala de aula – em todas
as salas de aula – também é uma bela
recompensaaonosso trabalho.
R e v i s t a d a E S P M –
maio
/
junho
de
2009
6
