Marco_2009 - page 117

Júlio
C.B. Figueiredo
eRichard
R. Lucht
março
/
abril
de
2009 – R e v i s t a d a E S P M
117
mento significativodas instabilidades
políticas nas grandes regiões produ-
toras de petróleo e o seu provável
esgotamento nas próximas décadas,
emconjuntocomascrescentespreo­
cupações geradas pela aceleração
- sem precedentes - da temperatura
médiadoplaneta são sinaisclarosdo
esgotamentodessemodelo.
O petróleo, como todo combus-
tível fóssil, é um recurso que
não se renova. Pelo menos não
em uma velocidade comparável
com a da extração e do consumo.
Hoje, a sociedade já começa a se
perguntar: quando chegaremos
ao final dessas reservas? Equando
começaremos a sentir os efei-
tos econômicos e sociais dessa
exaustão? Há alguma alternativa
viável nomédio prazo ou o caos
será inevitável?
ModelodeHubbert:ofimdasreservasdepetróleo
Em1956,ogeofísicoamericanoM.K.Hubbert(fotoacima),criouummodelomate-
máticoquedescrevia,comgrandeprecisão,ocomportamentodaproduçãomundial
depetróleoao longodo tempoeoseuconsequenteesgotamento.Comousodeste
modelo,Hubbert foicapazdeprevercorretamenteopicodaproduçãodepetróleo
nosEUAcom15anosdeantecedência!Essepicoveioaacontecerem 1970.
O geofísico americanoMarion
KingHubbert teve expressiva
contribuição para a geologia e
geofísica, entre as quais a
Curva
Hubbert
e a teoria do
PeakOil
.
s
Source:TheAssociation for theStudy of PeakOil andGas, C. J. Campbell, June 2004
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050
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EUA
Europa
Rússia
Outros
OrienteMédio
GásNatural
EUA Europa Rússia Outros Orientemédio Pesado Águas Profundas Polar
Bilhões de Barris porAno
Gráfico1
ProjeçõesdoModelodeHubbertda Produção
Mundialde Petróleo eGásNatural
Divulgação
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