Internet das coisas
Revista da ESPM
| setembro/outubrode 2014
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De acordo coma consultoria IDC, a internet das coisas
irámovimentar algo emtorno deUS$ 2 bilhões em2014,
coma expectativa de atingir umfaturamento
deUS$ 7,1 trilhões em2020
tornandoosimplesfatodejogaraindamaisdivertido,além
depermitir umapreparaçãomais apurada, oque funciona
como grande diferencial para os atletas profissionais. O
mesmo pode ocorrer comumtaco de beisebol, de golfe ou
coma bola da brincadeira dofinal de semana.
Enfim, sensores colocados em artigos que usamos
no dia a dia, conectados à internet, já podem capturar
informações diversas sobre as atividades que realiza-
mos. Pense ainda que uma cafeteira pode ser ligada auto-
maticamente assim que você guarda a sua raquete na
bolsa e se dirige para o carro, fazendo com que seu café
fique pronto no exato momento em que você chega em
casa. Imagine tambémque o pedido de mais umpacote
de café pode ter sido disparado após o sensor de quanti-
dade notar que o volume chegou ao nível mínimo. Nesse
momento, você é imediatamente avisado por meio de
umamensagemvia e-mail, SMS, ou pelo tablet instalado
na porta da sua geladeira, que todo dia toca sua música
preferida logo que você desliga o chuveiro e se prepara
para tomar o café da manhã.
Não se trata apenas de umamudança táticano esporte,
mas sim de uma ruptura na forma de viver. Logo, nem
todomundo notará que sua partida de tênis já não émais
amesma, pelomenos até que a bateria da raquete acabe,
ou que sua operadora de celular deixe sua cafeteria fora
da web por algunsminutos.
O impacto das novas tecnologias no esporte vai além.
Atletas que já consultamanálises de adversários emseus
tablets e celulares também são monitorados por meio
de sensores conectados ao próprio corpo, o que permite
ao técnico obter informações com uma precisão nunca
antes imaginada. Como consequência, isso gera resul-
tados que facilitama individualização de treinamentos
e um trabalho de prevenção de lesões que podemudar a
história de umtime. Grande parte do trabalho que é feito
coma utilização da tecnologia nos esportes consiste em
coletar e analisar dados. E novos tipos de sensor surgem
a cada dia, tornando possível essa coleta de dados, inviá-
vel até pouco tempo atrás. Cadamovimento de umatleta
pode ser acompanhado e posteriormente corrigido, com
o uso de pequenos e discretos dispositivos que capturam
e enviam informações para outros aparelhos.
Tecnologia, criatividade e razão
Do ponto de vista da gestão e considerando a busca por
resultados concretos para as organizações, é preciso ter
sempre emmente que novas possibilidades geram tam-
bémnovas dificuldades.
Em ummundo no qual gerar valor agregado depende
cada vez mais do conhecimento e da criatividade, que
a atuação de indivíduos exercitando a sua imaginação
e explorando seu valor econômico definem as ativida-
des e os resultados, conforme afirma o pai da
economia
criativa
, John Howkins, nem sempre é trivial a tarefa de
decidir que caminho seguir, onde investir ou qual tec-
nologia adotar.
OliverBierhoff,diretor-técnicodaseleçãoalemã:”Emdez
minutos,dezjogadorescomtrêsbolasgerammaisde7
milhõesdedados,quesãoprocessadosemtemporeale
analisadosparaaelaboraçãodetreinamentospersonalizados”
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