setembro/outubrode2014|
RevistadaESPM
65
Jogonão é
brincadeira
Umdosmercados quemais crescemno
mundo, omercadobrasileirode games
jámovimenta cercadeR$2bilhões por ano.
Mas ainda faltamincentivos paraque
onegóciodeixe de ser tratadoapenas
comobrinquedo infantil
Por AndersonGracias
V
ideogamesmuitas vezes são tratados como
um brinquedo ou algo infantil, mas nada
poderia estar mais distante da realidade
do que esse pensamento. Apesar de ser
um produto divertido, uma forma de lazer e um
hobby
atraente para crianças e jovens, é um negócio que vale
muito dinheiro. O mercado brasileiro de games é um
dos que mais crescemnomundo. No ano passado, che-
gou amovimentar cerca de R$ 2 bilhões. E pode crescer
ainda mais no país!
Opotencial de consumo de games é enorme noBrasil.
Segundo a GfK, São Paulo é o maior mercado consumi-
dor de jogos originais domundo, mas o setor ainda está
se desenvolvendo nos quatro cantos do país. É preciso
amadurecer para transformar o cenário em um mer-
cado saudável, competitivo e propício ao crescimento
e à inovação.
Atualmente faltamincentivos para que esse desenvol-
vimentoocorra. Alémdissohá os percalços burocráticos
que assombram empreendedores em todos os setores.
Incide também sobre o segmento uma forte carga tribu-
tária, que chega a 72%. As empresas que operamno país
tambémprecisam lidar coma escassez de profissionais
especializados, problema que afeta, consequentemente,
o varejo e os distribuidores que necessitam entender a
latinstock