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J U L H O
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Sum
ário
EXECUTIVO
“Você se dá
ao luxode...?”
MÁRIOE.RENÉSCHWERINER
pág. 22
Parece que o luxo é a “bola da
vez”. Está difícil deixar de ler algu-
mamatéria sobreo luxoemveículos
de circulação nacional.
ÉoShopping Iguatemi que inaugura
uma ala só para grifes de luxo, um
MBA sobre o luxo tem centenas de
inscritos para umas poucas dezenas
devagas, eoBrasil sendoconsidera-
do um dos grandes mercados
mundiais para o segmento de luxo.
Muitobem.Masoque significa luxo
de fato?
Mais qualidade? Requinte? Privilé-
gio? Preço alto? Sofisticação...
Ostentação? Consumidores sabem
quando um produto é... de luxo? E
as empresas sabem como distinguir
os diversos perfis de consumidores,
conforme suas expectativas quanto
aosbensde luxo?Esteartigooferece
algumas pistas que ajudam a escla-
recer essas questões.
Onegóciodo luxono
RiodeJaneiro
ALEXANDREMATHIAS
CARLOSFERREIRINHA
pág. 32
ORio de Janeiro e o Brasil estão na
pauta dos investimentos de luxo,
com um crescimentomédio, anual,
de 33% no segmento.
Empresas como Diesel, Louis Vuit-
ton, Espaço Lundgren, L’Oréal,
Christian Dior, Cartier, H. Stern,
Zegna, Dolce&Gabbana, e Moët
Hennessy, entre outras, falaram so-
bre as suas ações de gerenciamento
de marcas, relacionamento com os
clientes, investimentos e lança-
mentos.
Na pauta da discussão, as peculia-
ridades da capital carioca, com seu
jeito próprio e despojado de con-
sumir luxo e a discussão de concei-
tos como o
mastígio
, junção das
palavras
massa
e
prestígio
que sig-
nifica massificar um produto com
algum prestígio, tornando o luxo
mais acessível. Entre os palestrantes
do evento “ONegócio do Luxo no
Rio de Janeiro”, realizado em no-
vembro, no Caesar Park, parece ser
ponto pacífico a importância de
conhecerbemopúblicoe investir em
atendimento. Ficaram claros, tam-
bém, os desafios que ainda precisam
ser superados: como rejuvenescer os
consumidores, criar novos canais de
distribuição e desenvolver sempre e
mais a estrutura de serviços.
Acomprapor impulso
deumapartamentode
cobertura
ERNESTOMICHELANGELOGIGLIO
pág. 40
Através dos dados de uma entre-
vista, descrevendo a aquisição de
um imóvel de cobertura num bairro
de classeAda cidade de SãoPaulo,
são apresentadas considerações
sobre uma outra linha de conceito
de compra por impulso, fundamen-
tada nummodelo de consumo em
etapas. Na literatura, o conceito de
compra por impulso é apresentado
de três formas: como compra não
planejada,oucomocompradetermi-
nadapelaemoçãoeprazer,oucomo
compulsão, no sentido de falta de
controle.
Ocasoapresentadopossuicaracterís-
ticas distintas, por não se encaixar
em nenhuma dessas classificações.
O sujeito apresentava uma história
de
experiência
demoradia com fal-
tadeprivacidade, haviauma
expec-
tativa
de um lugar só seu, com arte,
e havia um processo especial de
escolher produtos, sempre além das
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