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REV I STA DA ESPM–
J A N E I RO
/
F E V E R E I RO
D E
2006
R
Edi
torial
EXPEDIENTE
C
ONSELHO
EDITORIAL
Francisco Gracioso – Presidente
Alex Periscinoto
Alexandre Gracioso
Jacques Marcovitch
J. Roberto Whitaker Penteado
E
DITOR
J. Roberto Whitaker Penteado
MTB n
o
178/01/93
e-mail:
C
OORDENAÇÃO
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DITORIAL
Lúcia Maria de Souza
P
ROJETO
G
RÁFICO
Miriam Duenhas
C
APA
Edson Konioshi
Packing.Design
I
MAGENS
NÃO
CREDITADAS
Arttoday
Keystone
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EVISÃO
Anselmo Teixeira de Vasconcelos
Antonio Carlos Moreira
P
UBLICIDADE
e-mail:
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MPRESSÃO
Editora Referência
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ISTRIBUIDOR
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XCLUSIVO
Fernando Chinaglia Distribuidora S/A
REVISTA DA ESPM
– uma publicação bimestral da
Escola Superior de Propaganda eMarketing. Os con-
ceitosemitidosemartigosassinadossãodeexclusiva
responsabilidade dos autores.
Professores, pesquisadores, consultores e executi-
vos são convidados a apresentaremmatérias sobre
suas especialidades, que venham a contribuir para o
aperfeiçoamentoda teoriaedapráticanoscamposda
administração em geral, domarketing e das comuni-
cações. Informações sobre as formas e condições,
favor entrar emcontatocomacoordenadoraeditorial.
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ecentemente, uma publicação americana divulgou resultados de
uma pesquisa feita nos principais países da América Latina que
revelou ser a cidade de São Paulo o principal destino do turismo de
negócio na região. Como principal razão que justifica essa pre-
ferência, os empresários e executivos consultados declararam que
o que mais os atrai em São Paulo é o potencial inovador de nossa
cidade.
Mais do que qualquer outra característica, o que traz os visitantes é
a perspectiva de encontrar aqui novas soluções e novas fontes de
inspiração.
As grandes cidades, como São Paulo, são verdadeiros vulcões, em
constante ebulição. Buscam-se continuamente novos produtos ou
novas formas de fazer as coisas. Nós, como participantes desta cor-
rida sem fim, muitas vezes não percebemos a extensão das
transformações ao nosso redor. E não nos referimos apenas às ma-
ravilhas da eletrônica ou da informática. Inconscientemente, incor-
poramos novos hábitos e mudamos nossos valores, atitudes e com-
portamento.Poucoapouco, esquecemosasnossas raízeseperdemos
a nossa identidade.
Pode parecer preciosismo de nossa parte dar tanta ênfase aos as-
pectos éticos emorais das mudanças causadas pelas inovações. No
entanto, pode estar em jogo o próprio futuro do gênero humano
sobre a terra. Os homens precisam compreender, antes que seja
tarde que a nossa infinita capacidade de inovar deve ser colocada
a nosso serviço, valorizando o espírito, cultivando a simplicidade e
reduzindoo ritmodasmudanças.Oobjetivomaior deveria ser evitar
o descompasso entre os avanços tecnológicos e a natureza humana.
Pensavam assim muitos idealistas, desde Walden até os Kibutzin.
Até agora todos falharam, mas um dia chegaremos lá.
Francisco Gracioso
INOVAR É PRECISO, MAS
NADIMENSÃOHUMANA