Setembro_2009 - page 98

R e v i s t a d a E S P M –
setembro
/
outubro
de
2009
98
Escolhas no
comércio online
¸
Esse potencial se sustenta por uma
excelente infraestrutura de Telecom,
geografiacompactaeumapopulação
comperfilmais tecnológicoeurbano.
DeacordocomumartigodaeMarke-
ter [7], o e-commerce britânicodeve
prosperar neste ano ultrapassando a
receita de £ 68.4 bilhões. Omesmo
estudodemonstraa tabela1 referente
a e-commerce B2C, onde se pode
analisar que, apesar do crescimento
de usuários de internet, o share de
InternautasAtivosquecomprarãoon-
linedeveatingir80%em trêsanos.As
vendas continuarão crescendo, bem
como o valor do
ticket
gasto online
pelosbritânicos.
Na América Latina e Caribe, o e-
commerce é responsável por 0,32%
do PIB regional. Nos EstadosUnidos
este número chega próximo a 1%
[4]. De acordo com uma pesquisa
divulgadaem setembrode2008pela
revista
AméricaEconomiaeVisa
, oe-
commerce cresceu 40% naAmérica
Latina em 2007, alcançando US$
10,9 bilhões de receita. O Brasil é
responsável por 50% desse valor
[9]. Prevê-se aumento de vendas
online relacionado não apenas ao
crescimento econômico, mas tam-
bém ao progresso tecnológico e
infraestrutura deTelecom cada vez
mais acessível aos latinos.
Modelosoffline
aplicadosaocomércio
eletrônico
Grandepartedosmodelosdevendas
praticados no mundo off-line
são
aplicados e aplicáveis também no
e-commerce. Em suamaioria a com-
paração entre transações virtuais e
físicasdemonstraavantagemdocorte
decustos ediminuiçãode riscos.
Empresas que decidam usar o e-
commerce como uma maneira de
realizar suas transações financeiras
podem economizar até 20%de seus
custos[1], por exemplo. Importantes
negócios ao redor do mundo têm
acesso, quase que irrestrito, às mais
novas tecnologiase ferramentasdeco-
municação,que tornamas transações
B2Bonlinemais baratas e rápidas do
que as já estabelecidas no mercado
offline.Sóem2008,osEstadosUnidos
foram responsáveispela transaçãode
US$3,8 trilhões–uma fraçãoconside-
rável,aindaquecomgrandepotencial
de crescimento, dos US$ 12 trilhões
estimadospara todosos tiposde trocas
B2B (oneoffline) [3].
Vender aoconsumidor final via inter-
net,noentanto,era umdesafiomuito
maior–devidoàbaixapenetraçãoda
internet banda larga e a imaturidade
dosmétodosde segurança.Nos anos
90,quandoaAmazon.com foicriada,
apenas grandes corporações tinham
acesso às
leading technologies
. À
medida que a internet foi ficando
mais acessível aos consumidores
finais, essas companhias evoluíram
para sitesmultimilionários,migrando
sua força de vendas para o mundo
online – onde as compras tendem a
ter um ticket baixo e o consumidor
menosfiel à loja.
Há sete modelos de B2C diferentes
eme-commerce:portais,varejistason-
line,provedoresdeconteúdo,brokers,
provedores de serviço e provedores
de comunidades [3]. Onde há um
negócioonlinebuscandoatingir indi-
víduos, hácomércioeletrônicoB2C.
Osprópriosconsumidores, apartirdo
momento em que têm acesso quase
que irrestritoàweb,encontraramuma
formadevenderetrocarbenseserviços
entresiporintermédiodemarketspaces
online.Amaioria dos sites C2C estão
estruturadoscomoleilões:e-Bay(EUA)
eMercado Livre (America Latina); ou
listas de classificados, que facilitamo
contato entre consumidores: Craiglist.
com é um exemplo. Muitos deles
começaram localmente e evoluíram
para o mercado global. Em 2008, o
e-Bay foi responsável por um volume
de vendas bruto demais deUS$ 60
bilhões ao redor domundo. Sozinho,
O Facebook permite que os usuários postem propagan-
das – e tenham renda com isso –, e que as empresas criem
aplicações que rodem emdeterminadas redes sociais.
s
Facebook© 2009
1...,88,89,90,91,92,93,94,95,96,97 99,100,101,102,103,104,105,106,107,108,...124
Powered by FlippingBook