Na lei norte-americana de energia, o etanol de cana-de-
açúcar é considerado avançado e apto para importação. É
umdosmais importantes convites que oBrasil já recebeu
Asmudançasgeopolíticasnoséculo21evidenciam-sepor
umanovaconjunçãode informação,muitomais acessível
nomeiodigital,porcontadamassificaçãodasredessociais.
Os silos de informação tornaram-se mais permeáveis e o
processode formaçãodeopiniãomigroudomonopóliodos
grandes gruposde comunicaçãopara ser uma ferramenta
de usodopúblico, que hoje está no centrodoprocesso.
E, assim, surgemquestionamentos: onde nos coloca-
mos como país protagonista nessa nova geopolítica do
século 21? Como os alimentos e as energias da biomassa
(etanol, biodiesel, energia elétrica cogerada) podemser
os destaques globais do Brasil sem que o agronegócio
tenha um tratamento diferenciado e políticas públicas
adequadas para produzir de forma sustentável?
Este é um ano bem especial para o Brasil, com a rea-
lização das eleições para a Presidência da República,
governadores de estados e parlamentares do Congresso
Nacional. A Abag, por sua vez, promove em São Paulo,
no próximo dia 4 de agosto, o 13º Congresso Brasileiro
do Agronegócio, com o tema “Agronegócio brasileiro:
valorização e protagonismo”. Debateremos as políticas
públicas para os principais temas das cadeias produ-
tivas: desenvolvimento sustentável, competitividade,
orientação amercados, segurança jurídica e governança
institucional. Para tanto, serão apresentados vídeos
com os posicionamentos e pronunciamentos dos can-
didatos mais bem colocados nas pesquisas à Presidên-
cia da República. As principais entidades nacionais do
agronegócio de âmbito nacional serão convidadas para
participar diretamente dos debates.
Luiz Carlos Corrêa Carvalho
Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag)
Este éumanobemespecial paraoBrasil,
coma realizaçãodas eleições para a
PresidênciadaRepública, governadores
e parlamentares doCongressoNacional
shutterstock
maio/junhode2014|
RevistadaESPM
27