para a produção de energia renovável e a mais recente
integração lavoura, pecuária e floresta. Isso é fruto da
mais pura criatividade brasileira.
Entre as discussões de cunho global no século
21 aparecem temas em torno das inseguranças ali-
mentares, ambientais e energéticas. Trata-se de
variáveis definidoras da paz ou da guerra. Até 2050,
quando mais dois bilhões de consumidores engros-
sarão a demanda, os neomalthusianos ficarão agi-
tados. A Organização das Nações Unidas para a Ali-
mentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) e
a Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), duas entidades de credibilidade
mundial, apontam o Brasil como responsável por 40%
da oferta adicional de alimentos.
Com toda a potencialidade reconhecida plenamente
pelo agronegócio brasileiro, um conjunto de preocupa-
ções paira no ar e ofusca o cenário de oportunidades
abertas para os tempos vindouros. Interessante que
grande parte dessas apreensões não está atenta às difi-
culdades dentro da porteira das fazendas. Para o setor
desenvolver com sustentabilidade é preciso renda.
Não obstante, a política de seguro rural para o campo é
ainda bem incipiente e não cobre mais de 10% da área
plantada. Damesma forma, o setor sucroenergético, de
tanta esperança para o progresso tecnológico e econô-
mico do país, fica de mãos atadas e sem rentabilidade
coma política governamental de congelamento dos pre-
ços de combustíveis.
Pesquisa daAbag aponta que 48,7% dos jovens urbanos, na faixa-etária de 16 a 24 anos, afirmamnão conhecer a atividade
do agronegócio. Culinária emúsica são os dois elosmais fortes que conectama cidade e o campono país
Oforte vínculodapopulaçãourbana
como campo é odadoque coloca o
agricultor entre as cincoprofissões vitais
para a vidanos grandes centros
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maio/junhode2014|
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