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setembro/outubrode2014|

RevistadaESPM

119

Arnaldo

— Quando o assunto é a

“internet das coisas”, o que o senhor

enxerga como as tendências que vão

muito além do padrão atual de tablet e

smartphones?

Fabiano

— Os

wearables

vão sofrer

uma revolução muito grande a par-

tir do ano que vem. Isso vai reviver

todo o conceito que temos de

mobile

.

Se você somar isso aos carros e às

casas conectadas, você vai ver que

é aí que teremos um momento de

virada.

Arnaldo

— Como isso impacta no

marketing?

Fabiano

— O

mobile

já faz parte da

nossa vida. Nós, consumidores, so-

mos

mobile

. Nós checamos nossos

e-mails e redes sociais pelo celular

todos os dias. O problema é que a

tela do smartphone é pequena. E a

tela do relógio é menor ainda. Esse é

o desafio, porque muitas vezes o que

se faz hoje em marketing é adaptar

um banner, uma campanha de com-

putador para telas menores. Isso é

uma coisa de “2002”, nem deveria

mais ser feita. Hoje existem plata-

formas de mídias ricas que podem

ser grandes aliadas das marcas e

que não estão sendo bem utilizadas.

Não em larga escala, pelo menos.

O que se vê é um desejo da marca e

da agência [de comunicação digital]

em usar isso. Temmuita agência que

até o ano passado nos ignorava, mas

que agora está aderindo ao

mobile

.

Arnaldo

— Que estimativa o senhor

faz das verbas que são destinadas a

canais móveis pelos anunciantes no

Brasil e no mundo? Quais são os ín-

dices de crescimento registrados pelo

setor nos últimos anos?

Fabiano

— É muito difícil fazer essa

conta, porque a propaganda está

dentro do marketing. Há números

globais que estimam entre US$ 20

Éno fimdo dia que o

mobile

émais utilizado pelas pessoas. Ele vira o controle remoto da sua televisão, o ponto de acesso de

comunicação comos filhos e amigos. Torna-se umponto de convergência de entretenimento

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