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entrevista | FABIANO DESTRI LOBO

Revista da ESPM

| setembro/outubrode 2014

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forma ele vai utilizar o aparelho.

Então você vê todo o ecossistema

se encaixando. Quando você pega a

tecnologia aberta, normalmente o

desenvolvedor está focado no pro-

grama em si. Então, você pode de-

senvolver coisas tecnicamente até

melhores, só que o consumidor não

está preparado para absorver, uma

vez que o aplicativo não foi pensado

em como ele seria usado.

Arnaldo

— De acordo com o estudo

Q2 Video Index Report, divulgado

recentemente pela Oyala, a visuali-

zação de vídeos por meio de tablets

e smartphones cresceu 400% nos

últimos dois anos, sendo que 25% das

atividades de vídeo on-line ocorrem

via

mobile

em todo o mundo. Qual é

o papel do vídeo no futuro da comuni-

cação móvel?

Fabiano

— Com certeza, é um ele-

mento muito importante. O vídeo

também é mais fácil de ser com-

preendido no universo das marcas.

Mas elas têm de entender que esse

vídeo que vai para a TV não deve ser

100% aplicado em canais móveis.

Se o vídeo realmente estiver foca-

do só no canal de TV fechada, por

exemplo, talvez ele não tenha nada

que ver com a jornada do consumi-

dor no celular, ao longo do dia. É

preciso entender o que a pessoa vai

querer assistir enquanto espera um

ônibus, está parada em um engar-

rafamento ou esperando para ser

atendida num consultório médico.

Então, importa cada vez menos o

que a marca acha de si mesma e

mais o que o consumidor quer.

OdesigndaApple é lindo, mas o grande barato da empresa é pensar coma cabeça dousuário. Oque ele precisa,

de que forma ele vai utilizar o aparelho. Então você vê todo o ecossistema se encaixando

Há números globais que estimamo

mobile

marketing entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões,

mas é difícil calcular isso no Brasil, porque o

mobile

permeia todos os outros canais demídia

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