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J A N E I RO
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F E V E R E I RO
D E
2005–REV I STA DA ESPM
Roberto
Menna Barreto
firmar – como
linha inicial de
raciocínio –
que
marketing
não existe
é, a
meu ver, para-
doxalmente, a
melhor e mais
produtiva for-
ma de se entender o que se preten-
de por marketing.
Pensoqueamaneirade seentender
algo produtivo é estabelecer uma
conceituação que possa se traduzir
em ação, em prática, em adminis-
tração eficaz – quase diria imedia-
ta, pragmática – da realidade.
Isso não quer dizer que não pos-
samosaprender infinidadedecoisas
sem uso prático imediato, todas
interessantes e abstratas (e igual-
mente verdadeiras,
como abstra-
ções)
, tais como o gúgol emmate-
mática, o tempo nulo em física, os
arquétiposem Jung,oua razãopura
em Kant.
Contudo, imagino que quem quer
(MAS
A
EM TERMOS DE SOLUÇÃODE
PROBLEMAS, MARKETINGNÃO EXISTE!
,
SIM)
)
OsarquétiposemJUNG A razãopuraemKANT OnúmeroGÚGOL
Fotos: Corbis/Stockphotos