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fevereiro
de
2009 – R E V I S T A D A E S P M
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Não é tarefa simples, pois exige radical
mudançadementalidade.Osetorempre-
sarialmoderno temevoluídorapidamente
nesse sentido, impulsionado em grande
medida pelos desejos e tendências dos
consumidores, quecadavezmais recor-
remaosvaloresdacidadania,comoética,
justiçae transparência,paratomaremsuas
decisõesdecompra.
OS BANCOS EARESPONSABILI-
DADEAMBIENTAL
Rodrigo Pereira Porto
pág. 152
Como os bancos se posicionam em
relação à responsabilidade ambien-
tal? É possível identificar que vive-
mos hoje um momento de quebra
de paradigmas. Não obstante, como
qualquer empresa, as instituições
financeiras possuem razões eco-
nômicas para tomada de decisão.
Não se pode afirmar se as ações dos
bancos nessa direção, amparadas na
doutrina econômica, vão exercer um
papel relevante no atual processo
de mudanças de paradigma. Mas é
certo que o ritmo dessas mudanças
depende, em parte, de como o nos-
so dinheiro é aplicado daqui para
frente. Não se pode dissociar a res-
ponsabilidade ambiental dos bancos
e das demais empresas e clientes em
geral, nós incluídos, pois a busca de
melhores práticas ambientais do setor
financeiro é funçãodiretada sinergia
entre todos os agentes da economia.
EMBALAGEM E
SUSTENTABILIDADE
Bruno Pereira
pág. 156
A moda da sustentabilidade pode
colocar consumidores e empresas
em um ciclo virtuoso pela garantia
do futuro do planeta. A embalagem
pode ajudar, pois é uma importante
ferramenta para o desenvolvimento
sustentável, mas alguns mitos e pre-
conceitos têm de ser revistos com o
objetivode separar oque “parece sus-
tentável”doqueéefetivamente “mais
sustentável”. Muitos acreditam que
a embalagem é ruim para o planeta,
devendo ser reduzida ou eliminada.
É verdade que embalagem demais
causa impactos desnecessários,
mas embalagem de menos pode ser
muito pior. A conquista demelhores
embalagens depende de a sociedade
superar paradigmas relacionados a
materiais sustentáveis ounão susten-
táveis. Cada caso deve ser estudado.
Até as embalagens “não recicláveis”
têm seu espaço. A resposta está na
abordagem científica.
A GRANDE SÍNTESE:
OMACROCOSMO SÓ
SERÁ TOCADO COM A
DESCOBERTA DE SUAS
LEIS NOMICROUNIVERSO
José Luiz Tejon
pág. 160
Os casos concretos são reveladores
de que a nova ordem global integra
e reúne atores e agentes, tanto na
produção, quanto no consumo, que
atuam já de forma suprarregional,
ou nacional. As redes formais e
informais de negócios revelam uma
integração e uma não submissão
aos movimentos bloqueadores do
intercâmbio, trocas emanipulações
psicológicas de disputas político-
partidárias. Avanços e retrocessos
fazem parte desse dinâmico show.
A velha contabilidade aponta para
um total do PIB global de quase
US$ 70 trilhões. Esse montante é
pífio, quando avaliamos os valores
escondidos na natureza, desper-
dício de riquezas materiais e de
crianças perdidas. É simplesmente
uma ponta de um gigantesco
ice-
berg
submerso. A microscopia do
interior dessa abundância criará,
cada vezmais, a universalização, os
rigores, as regras, o direito, a ética,
os valores e as virtudes planetárias.
Em outras palavras, não criaremos a
nova gestão no século XXI de fora
para dentro, e sim ao contrário. Na
metáfora espacial, seria dizer, não
tocaremos o macrocosmo sem in-
terpretar e respeitar as descobertas
a serem feitas no microuniverso.
A SUSTENTABILIDADE
NO CITI
Anthony Ingham
pág. 166
A
importância dos conceitos de
sustentabilidade e responsabili-
dade social corporativa levou as
empresas a considerar como parte
integrante da estratégia de negócios
a inclusão de metas empresariais
compatíveis com o desenvolvi-
mento sustentável da sociedade.
A economia está diante de uma
mudança profunda, que introduz
um novo paradigma ao considerar o
equilíbrio econômico, social e am-
biental para a sustentabilidade dos
indivíduos e do planeta. Anthony
Ingham, superintendente deAssun-
tos Corporativos e Comunicação do
Citi, destaca em artigo as iniciativas
empreendidas pela organização,
que têm como pilares estratégicos
a educação financeira, diversidade,
finanças sustentáveis e investi-
mento socioambiental. Alinhado à
crença de que a força empresarial
deve estar ao lado das aspirações
coletivas, contribuindo para o de-
senvolvimento das comunidades, o
Citi investiu em uma parceria com
a Escola Superior de Propaganda e
Marketing (ESPM).
ES
PM