Sustentabilidade_Janeiro_2010 - page 175

janeiro
/
fevereiro
de
2009 – R E V I S T A D A E S P M
175
Se relacionarmos os impactos das mu-
dançasdoclimacomumdos fenômenos
mais destrutivos da humanidade, os
conflitos armados e as guerras, temos
uma combinação explosiva com desdo-
bramentoscapazesde levaraquestãoda
sustentabilidadeeapreservaçãoambien-
tal para um outro nível de prioridades.
Enxergar as mudanças climáticas como
uma questão de segurança nacional ou
internacionaldemonstraumafacetamuito
maisdevastadoradodesafioclimático.O
artigorevelacomoasmudançasdoclima
podem transformar o mundo em uma
arenadeconflitos.
CONSTRUINDO
SUSTENTABILIDADE
CláudioAndrade
pág. 66
Oartigo fazuma reflexãosobreprodução
e consumo pós-crise econômica, focali-
zando a sustentabilidade na perspectiva
empresarial. Chama atenção para os
temas da Educação e da Comunicação,
comomecanismosdabasenecessáriapara
formação da mentalidade de mercado
apoiadapelacapacidadedodesempenho
emrede,istoé,dasconexõesestabelecidas
entreos seus sujeitos. Assim, opapel da
empresa, alémda geraçãode economia,
assume novo
status
destinado a produzir
umacordopacíficodeacertode interesse
públicoeprivado.Assoluçõessãosugeri-
das enão impostas às partes interessadas
com fortevigordecidadania.
O PODERREGULADORDA
SOCIEDADECIVIL FRENTEÀ
SUSTENTABILIDADE
CristianoPacheco
pág. 72
A sustentabilidade precisa ser um com-
promisso moral e de cooperação assu-
mido pelo poder público, setor privado
e sociedade civil. As empresas devem
ser cobradas e controladas pelo poder
público e reguladas pelos próprios con-
sumidores, de forma que esses venham
a prestigiar as que colocam em prática
iniciativas sustentáveis e desprestigiar
aquelas optantes da “purpurina verde”.
Sendo o consumidor quem regula o
mercado,asociedadecivilpodeescolher
os produtos que compra conforme sua
origem, podendo optar por não con-
sumir produtos oriundos de empresas
degradadoras domeio ambiente ouque
não adotem políticas minimizadoras de
impactos ambientaisnaprodução.Tanto
asONGsprofissionaisquantoasnãopro-
fissionaispodempreencherovácuoentre
o poder público e a efetiva proteção do
meioambiente, tornando-se importantes
atoresnapromoçãoda sustentabilidade.
CERTIFICAÇÃO,
INTERNACIONALIZAÇÃO
E SUSTENTABILIDADE
VandaNunes
pág. 76
Nummercado global competitivo, os
produtos brasileiros, que antes eram
objeto somentedeverificaçãodequan-
tidadeequalidadeparaaverificaçãode
atendimento dasmais diversas especi-
ficações domercado, hoje são requisi-
tados a demonstrarem atendimentode
critérios de sustentabilidade.
Ademandavemdetodososladospormeio
depactosedocumentos internacionaisde
apeloaatendimentodecritériosrelaciona-
dosàsmudançasclimáticas,aorespeitoaos
direitosdostrabalhadores,daobediênciaàs
leis, desenvolvimento das comunidades,
conservaçãodeecossistemasnaturais, uso
diretoe indiretoda terra,equilíbrioentreas
demandasporenergia,águaealimento.
Essas expectativas se traduzem num
número bastante grande de iniciativas
de certificação que, objetivamente,
podem contribuir para o processo de
internacionalização de uma empresa.
A certificação abre um canal legítimo
de comunicação entre as partes inte-
ressadas e constituemum elementode
diferenciação entreos diversos elos de
uma cadeia de fornecimento.
Conheçamosprincipaisdesafiosealguns
modelosdesucessonesteartigoassinado
pela suíçaSGS.
A PROBLEMÁTICA
ENERGÉTICO-AMBIENTALNO
DESENVOLVIMENTODACHINA
DiegoPautasso
pág. 80
Oobjetivodo artigo é analisar aproble-
mática energético-ambiental decorrente
da modernização da China, a partir de
uma abordagem que integre a temática
ambiental àagendadas relações interna-
cionais.Oargumentopropostoédeque
a problemática energético-ambiental da
Chinanãorepresentaumaanomalia,mas,
aocontrário,épartedeumamploproces-
so de modernização em escala global.
Nesse sentido, a solução não passa por
uma visão ingênua da sustentabilidade,
tampoucopelaexclusãodaChina,oude
outrospaísesemergentes,doprocessode
modernização ede seus efeitos ambien-
tais.Ao contrário, a solução encontra-se
numprocessode longaduraçãorepresen-
tadoporumsaltodequalidadedosistema
produtivoedeconsumoglobais
.
CONSUMO SUSTENTÁVEL
EAS POLÍTICAS PÚBLICAS
MarianaGraciosoBarbosa
pág. 106
Aconstruçãodeummodelodedesen-
volvimento sustentável − socialmente,
economicamente e ambientalmente
sustentável e justo− requermudanças
substanciais no mercado financeiro,
î
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