Revista daESPM – Julho/Agosto de 2002
31
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SitesConsultados:
•
AdrianoGomes
–Professor dagraduação e doMBAdaESPM
Numa primeira abordagem, poder-
se-ia imaginar certa imaturidade do sis-
tema comoum todonoque diz respeito
aumdespertar das empresaspara resol-
ver os graves problemas sociais.
Para tanto, sobramarketinge regula-
mentações e faltam resultados concretos
parasevisualizarocaminhardasocieda-
de para uma situaçãomais equilibrada.
Parecequeháumaaçãosocial,confor-
medefiniçãoclaradeWEBER,nosentido
de se estabelecer um fim (objetivo) e se
agremiar um conjuntodemeios para atin-
gi-lo.Como finalidademáxima,háavisão
de controle de grupos emassas sociais de
todogêneroparaqueasmesmasnãose“re-
belem”contraoestadodascoisas.
Como o discurso em vigor está cal-
cadona“teoria”doNeo-Liberalismo, há
um evidente apoio ao pensamento (em-
borasofismática)dequeaempresaémais
eficiente que o Estado. Evidentemente,
essaéumaafirmação falsaecomum to-
que ideológico profundamente
envolvente para amaioria da população
que, viade regra, desacreditanoEstado.
Todavia, dois aspectos poderiam ser
considerados mais absurdos em todo o
conjunto de exposições. O discurso co-
meça a envolver o meio acadêmico e,
segundo o verdadeiro pano de fundo da
retórica social-empresarial, que é o
assistencialismo,nãoéreveladocomtoda
a evidência que é exigida. Finalmente,
uma resposta para a grande pergunta do
artigo seria positiva no sentido de afir-
mar que as propostas apresentadas não
passam de neologismos semânticos; le-
vando-se em conta a aderência dos ter-
mos em funçãodas defini-
ções clássicas
da Socio-
logia.
“Paratanto,sobra
marketinge
regulamentaçõese
faltamresultados
concretosparase
visualizaro
caminharda
sociedadepara
umasituaçãomais
equilibrada.”
Bibliografia