que, infelizmente, não corresponde à realidade. Nos
últimos anos, os investimentos em infraestrutura
logística não chegaram sequer a 4% do PIB no Brasil.
Como efeito de comparação, a China investe perto de
8% do seu PIB em infraestrutura. Até o fim de 2014, ela
terámais de 230 aeroportos, comumaportenessemodal
de 40 vezes o que é investido peloBrasil. Isso tudonão só
para garantir sua competitividade internacional, mas
tambémpara incentivar o consumo interno e garantir
melhor qualidade de vida a seu povo. Enquanto os chi-
neses têm oito mil quilômetros de ferrovias com trens
de alta velocidade, o trem entre Campinas, São Paulo
e Rio de Janeiro não sai do papel há anos.
AAlemanha, por sua vez, apesar de ser dona damalha
rodoviáriae ferroviáriamaisdensaedemelhor qualidade
da Europa, continua investindo mais de
€
$ 12 bilhões
por ano apenas na sua manutenção, mesmo com o PIB
emqueda, pois sabe que isso é fundamental paramanter
o alto nível do serviço logístico.
A questão de infraestrutura em qualquer lugar do
mundo é quantitativa, sim, mas também qualitativa
e distributiva. De que adianta uma Transamazônica?
Impossível de ser mantida e ineficiente, pois atende
a poucos pontos de demanda. Faltam ferrovias para
Comparação internacional
Fonte:
O Estado de S.Paulo
– edição do dia 8 de agosto de 2010
Pesquisa sobre a qualidade da infraestrutura em notas de 0 a 7. A pontuação do Brasil ficou abaixo da média mundial
Qualidade Geral
Portos
Aeroportos
Ferrovias
Energia
Estradas
França
Alemanha
EUA
Coreia do Sul
Japão
Taiwan
Chile
Reino Unido
Espanha
Austrália
Tailândia
África do Sul
Turquia
Média Mundial
China
México
Itália
Brasil
Colômbia
Rússia
Argentina
Índia
março/abrilde2014|
RevistadaESPM
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