Fonte:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (Secex),
Departamento de Desenvolvimento e Planejamento do Comércio Exterior (Depla)
Desempenhodo comércio exterior brasileiro
Participação %
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
Exportação
Importação
(publicado acima), pode-se observar que 1989 foi justa-
mente o fundo do poço.
Porém, se o Brasil cresceu em valores absolutos no
comércio exterior, o restodomundo cresceu aindamais.
Assim, em1950, o país participava com2,4%na exporta-
ção e 1,7% na importação. Hoje, o Brasil apresenta uma
participação média de 1,3% (valores de 2012) no comér-
cio internacional, segundo a Organização Mundial do
Comércio (OMC). Novamente, os custos logísticospodem
ser apontados como os vilões, ou seja, hoje nossa parcela
nocomérciomundial é aproximadamentede apenas 55%
do que era há seis décadas.
Outra comparação interessante do dinheiro jogado
fora por falta de uma correta infraestrutura em todos
os campos é a seguinte: considerando o PIB de US$ 1
trilhão e odesperdíciode 8%desse PIB, em12 anos, seria
possível economizar dinheiro suficiente para pagar toda
a dívida da Grécia, no seu ponto mais alto, em 2011, e
ainda sobrariam alguns bilhões.
Nessecaso,melhor seriaque todoessedinheiro, emvez
de ser desperdiçado, fosse investido em infraestrutura.
Segundo vários especialistas, oBrasil precisaria investir
algo emtornode 4%doPIBapenas paramanter onível de
sua infraestrutura.
Em outubro de 2010, o Banco Nacional de Desenvol-
vimento Econômico e Social (BNDES) divulgou uma
previsão de investimentos para os anos de 2014 a 2017:
R$ 509 bilhões ou, aproximadamente, R$ 127 bilhões
por ano, o que chegaria perto de 5% do PIB. Caso ocorra,
isso permitirá alguma melhora na infraestrutura do
país, desde que todos os projetos saiam do papel, fato
Dona damelhormalha rodoviária e
ferroviária da Europa, aAlemanha
continua investindo €$ 12 bilhões por
ano paramanter o alto nível do serviço
março/abrilde2014|
RevistadaESPM
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