de São Paulo possui mais de cinco mil quilômetros de
rodovias estaduais concedidas.
Uma reportagemdo jornal
OEstado de S.Paulo
, publi-
cada no dia 8 de agosto de 2010, retrata o atraso emcada
umdos segmentos de infraestrutura do país, conforme
mostra o gráfico “Comparação internacional”. De acordo
com o levantamento feito pela LCA Consultores, com
base no relatório de competitividade de 2009/2010 do
FórumEconômicoMundial, numa escalade0a7, oBrasil
obteve nota 3,4, ficando abaixo damédiamundial de 4,1.
No topo da lista, aparece a França, comnota 6,6, seguida
de Alemanha (6,5) e Estados Unidos (5,9).
Já a tabela “Comparações da infraestrutura logística”
apresenta uma análise quantitativa do problema e deixa
aindamaisclaroolongocaminhoaserpercorridopeloBrasil.
Agora, épreciso correr contrao tempo, porémnão sem
planejamento. Infelizmente, os governos não dãomuita
bola para a infraestrutura, pois isso não é um grande
puxador de votos. E, no Brasil, quando se realiza algo,
não se observa umplano de longo prazo, comobjetivos
claros e caminhos bemdelineados.
Ainda segundo a mesma fonte: os portos brasileiros
precisariam receber investimentos de R$ 43 bilhões.
Mas no primeiro Programa de Aceleração do Cresci-
mento (PAC 1) foramdestinados apenas R$ 3,3 bilhões
ao setor. O levantamento apontou tambémque omodal
ferroviário necessitaria de R$ 130,8 bilhões, porém o
PAC 1 investiu R$ 54 bilhões no segmento. E o modal
rodoviário, que necessitava de R$ 811,7 bilhões para
minimizar os seus gargalos, recebeu apenas R$ 43
bilhões de recursos do PAC 1.
Commaisde4milkmdeextensão,
aTransamazônicaentrouparaa
históriacomoacicatriznomeioda
selvaqueliga”nadaalugarnenhum”
michel
filho
/
agência
o
globo
Aquestão de infraestrutura
emqualquer lugar domundo é
quantitativa sim, mas também
qualitativa e distributiva
março/abrilde2014|
RevistadaESPM
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