A
realidade do sistema de saúde público e
privado mostra que a demanda por ser-
viços médicos está em alta, por conta
do aumento da longevidade e do acesso
das pessoas à saúde suplementar. Nos últimos anos,
o Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, aumen-
tou sua porta de entrada a partir de projetos como a
Unidade Prestadora de Serviço (UPS) e o Serviço de
Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Segundo o
Ministério da Saúde, hoje o SUS tem mais de 6,5 mil
hospitais credenciados e 45 mil unidades de atenção
primária. Por meio dessa rede, o sistema realiza 2,8
bilhões de procedimentos ambulatoriais, 19mil trans-
plantes, 236 mil cirurgias cardíacas, 9,7 milhões de
procedimentos de quimioterapia e radioterapia e 11
milhões de internações por ano.
Ainda assim, a saúde brasileira sofre de uma doença
crônica, que impede sua população de ter um atendi-
mento digno, de qualidade e no tempo certo. As filas
formadas nos hospitais das redes públicas e priva-
das dão o diagnóstico exato do problema: o sistema
está sobrecarregado. A boa notícia é que existe uma
operação que pode contribuir para tirá-lo da UTI: a
logística hospitalar.
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