setembro/outubrode2014|
RevistadaESPM
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Educação:
achaveparao
Brasil ingressar
nanovaeconomia
A base de formação educacional e a qualidade
dos talentos são elementos-chave da
moderna economia, que é sustentada pelo
tripé criatividade, inovação e capacidade
intelectual. Para atuar como protagonista
nesse novo cenário, o Brasil precisa rever
muitos de seus conceitos, a começar pelos
investimentos destinados à educação
Por AdolfoMenezesMelito
H
á várias formas de interpretar o impacto das
tecnologias digitais nas economias ao redor
do mundo. Há quem prefira analisá-lo sob um
contexto específico, qual seja o de estimular
o chamado coração das indústrias criativas, termo cunhado
há 20 anos na Austrália, tambémadotado na sequência pelo
Reino Unido e que, empouco tempo, passou a ser uma preo-
cupaçãomundial de governos, como inspiração para desen-
volver umnovoedinâmico segmentoda economia, que inclui
artes, cultura, mídias, propaganda, software e design, num
sentido mais amplo.
A economia criativa como tal, termo criado pelo empresá-
rio inglês John Howkins em 2001, embora endereçasse uma
definição técnica de proteção da propriedade intelectual e
geração de receitas pela exploração desses direitos, rapida-
mente inspirou umconceitomais amplo, transversal a todos
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