setembro/outubrode2014|
RevistadaESPM
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difundidas nos textos da internet — ou ainda de algum
outromodelo especial demarcação que seja consistente
ao longo de todo o conteúdo.
O computador irá formular a cognição automática
para produzir novos conhecimentos a partir de uma
coleção de
corpora
— plural de
corpus
— todos relacio-
nados com o mesmo assunto. É claro que a descrição
desse componente de um sistema cognitivo está aqui
bastante simplificada para melhorar o entendimento
e mantém um grau de profundidade técnica compatí-
vel com os objetivos deste artigo. Aos interessados em
conhecimentos técnicos mais profundos, recomenda-
mos a leitura do
IBM Journal of Research and Develop-
ment
, edição de maio/julho de 2012, que é totalmente
dedicada ao sistemaWatson e à computação cognitiva.
Quo vadis,
Watson?
“Para onde vais, Watson?” — a reposta para esta pergunta
é tão desafiadora quanto o próprio projeto que resultouno
surgimentodacomputaçãocognitiva.Hoje,jásepodelistar
alguns aspectos funcionais que caracterizamumsistema
de computação cognitiva:
•
Diferente de uma computação dedicada a cálculos, cujas
repostas possuemcaráter determinístico, os resultados obti-
dos por essa nova forma de cognição têm caráter probabi-
lístico. Com evidente exagero, um exemplo para ilustrar o
conceito seria que na computação cognitiva é muito pro-
vável que a soma de 2 + 2 seja igual a 4.
•
Os sistemas de computação cognitiva ainda operam na
área do conhecimento para o qual foram estruturados. O
Em2011,aIBMpropôsumdesafioentremáquinasesereshumanos.OSistemaWatsonvenceudoisconcorrenteshumanospor
largamargem.Oevento,deforteimpactonamídia,foiconsideradoummarcoporrepresentaroiníciodacomputaçãocognitiva
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