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Revista daESPM –Maio/Junho de 2002
Todos já vimos Salas de Guerra, em algum filme ou seriado de televisão. Empresas dos setores mais dinâmicos da economia estão
montando centros parecidos, pois a expressão "guerra comercial" deixou de ser apenas uma figura de linguagem.
Os modelos operacionais das salas já atingiram um padrão razoável de confiabilidade. Uma sala deve reunir, basicamente, pessoal
qualificado e elementos de tecnologia de telecomunicações e informacões, informática, logística, sistemas de inteligência e ferramentas de
comandoecontrole (just-in-time).Oobjetivoeocompartilhamento, viavisualizaçãoe interaçãopelos integrantes.Assalassãomodeladasem
uma estrutrura celular autogerida. São divididas, por sua vez, em "células" e "seções".
No que se refere aRH, são 4 as funções básicas a serem preenchidas: apoio emanutenção, fontes, prospectores e decisores. O equipa-
mento utilizado na Sala deve ser compatível com as necessidades e limitações da empresa, em termos de dimensionamento, tecnologia,
homogeneidade, acessibilidade e conversibilidade. Instalada uma crise, ou detectada uma oportunidade, a Sala deve responder como uma
entidade autônoma, através de ações de capacitação e ações de previsão.
Aação útil para uma decisão em umaSala deGuerra é aquela que guarda correlação com asmetas imediatas da empresa. Aseqüência
críticado seuesquemadecisórioé: sensoriamento, alarme, capturae filtragem, compartilhamento, análise cognitiva, síntese, críticae reação.
SALASDEGUERRA
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HERMANOROBERTOTHIRY-CHERQUES
Asociedade industrial temdesenvolvidoprodutoseserviçosque têmatendidoagrandepartedasnecessidadeshumanas, pelomenosnos
seus aspectosmateriais e intelectuais. Produtos e serviços são criados e aperfeiçoados a cada dia. São centenas demilhares todos os anos!
Esses produtos devem ser levados desde o ponto onde foram concebidos ou fabricados, até o ponto onde deverão ser consumidos. A esse
processodeu-seonomedeLogísticaDireta.Mas, oque fazerquandooprodutosolicitadonãocorrespondeaoqueéesperadopeloconsumidor,
ouseja, foi fornecidocomalgum tipodedefeitoousuascaracterísticasnãocorrespondemcomoque foi anunciado, impedindoosconsumidores
de usá-lo em sua plenitude?O que fazer quando após o uso ou consumo, o produto tenha de ser descartado e o consumidor não encontre
meios formaisde fazê-lo?Comoum laboratório farmacêuticodeveprocederquandoum lotedeseusmedicamentosapresentaefeitos indesejáveis
emseusconsumidoresedeveser imediatamente recolhidode farmácias, hospitaiseatémesmodacasadosconsumidores, paraadestruição
total? Como destruí-lo de forma controlada sem que afete o meio-ambiente. Como evitar que retorne acidentalmente para consumo? Os
terrenosbaldiosestão repletosdepneusvelhosque têm facilitadoaproliferaçãodemosquitosdadengue.Por queos fabricantesdepneusnão
desenvolverammaneiras eficientes de recolhê-los para reciclagem ou destruição inteligente?
ALogísticaReversaprocura tratar dessasquestões.DamosonomedeLogísticaReversaaoprocesso logísticoque tratadogerenciamento
inteligente do recolhimento de produtos, com a finalidade de descarte, recuperação ou reciclagem. A logística reversa já existe e ocorre tanto
na cadeiade fornecimentoquantona cadeiade valor. Emboraaindanão tenhaalcançadoumnível mais altodeprioridade, a logística reversa
será o futuro diferencial competitivo, quando os limites da logística direta tenham sido atingidos.
Este artigo, ao abordar a questão da LogísticaReversa, procura introduzir a discussão deste tema como um importante aspecto do fluxo
logístico, ainda pouco abordado pelos autores consagrados em seus trabalhos.
LOGÍSTICAREVERSA
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PAULOSERGIOMEDEIROSCARNEIRO
O objetivo deste estudo émostrar o impacto do uso da Internet no setor de educação de pós-graduação usando o conceito de cadeia de
valor. São apresentadas as características principais do setor de educação de pós-graduação através da análise de sua cadeia de valor para
em seguida apresentar a análise do impacto do
e-business
neste segmento tradicional. Baseados nessa análise, apresentam-se e discutem-
se dois tipos específicos de negócio: o
e-learning
e a universidade tecnológica virtual.
OS IMPACTOSDO
E-BUSINESS
NACADEIADEVALORDOSETORDEPÓS-GRADUAÇÃO PÁG. 63
ELISABETHGOMES/MARCIOLAGO
Alguns fatosdaatual faseeconômicabrasileira forammotivadorespelaescolhado tema sobreoqual este trabalhodiscorrerá. Constatou-
se um número crescente de empresas com dificuldades financeiras e o aumento do número de organizações que efetivamente foram à
falência. Os dados que serãomostrados neste trabalho por si só já seriam suficientes para demonstrar a importância do tema.
Entretanto, procurou-seestabelecer estatisticamentese, de fato, existemcorrelaçõesentreasvariáveis.Amaior correlaçãoencontrada foi
entre as falências decretadas na capital paulista com as decretadas no restante do estado. Porém, a informaçãomais relevante que se pode
notar éaexistênciadeumacorrelaçãonegativaentrea inflaçãoeonúmerodeempresas falidas. Esseposicionamento, seguramente, poderia
contrariar, inicialmente, os paradigmas e conceitos do público geral sobre o tema proposto.
Discute-se também a defasagem da lei, em especial oDecreto-lei 7.661 de 21/06/45, conhecido por Lei de Falência.
Este trabalhovai procurar estudar, emespecial, asmetodologiasdeprevisãode falênciadesenvolvidasnoBrasil, comutilizaçãodaanálise
discriminante, que serãomais bem abordadas na seqüência deste trabalho, verificando se efetivamente taismétodos poderiam ter sido úteis
para os usuários em geral.
Aprimeirapartediscutegeneralidades sobrea falênciaeo comportamentoeconômico-financeirodasempresasbrasileirasanteseapósa
abertura. Em seguida, a parte 2 poderá fornecer informações a respeito desses dados para o leitor. A parte 3 preocupa-se em relatar os
métodos deprevisãode falênciadesenvolvidos noBrasil. Finalmente, aparte4 realizaráoestudodas empresas daamostraeprocederáaos
resultadosdestapesquisa. Como resultado seespera identificar qual ouquais sãoosmétodosmaisacertivosparaa realidadeestudada, bem
como concluir e estabelecer as considerações finais.
ANÁLISEDOSMODELOSDEPREVISÃODEFALÊNCIABRASILEIROS
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ADRIANOGOMES
SumárioExecutivo