Edmir
Kuazaqui
maio
/
junho
de
2009 – R e v i s t a d a E S P M
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î
dasempresasreside, inicialmente,em
dois níveis: o primeiro se refere ao
compromissodonegócioem relação
aos seus colaboradores internos e
externoseo segundoaomeioondea
empresaestá inserida.
No primeiro nível, está a dependên-
cia econômica por parte da força de
trabalho contratada e as respectivas
dependências,que incluema família,
outras empresas eentidades.
No segundo nível, está a relação da
empresacomogoverno,pormeioda
geração de impostos e a respectiva
distribuiçãoderecursosparaa infraes-
truturadasociedade,comoeducação
e saúde. Destacando o pensamento
cartesiano,asdemissõespsicológicas,
advindas da crise edosmeios de co-
municação, oportunismos, anorexia
empresarialedaessênciadocapitalis-
mo, aempresapode, por vezes, fazer
a seleção de seus colaboradores via
downsizing
, por exemplo, no sentido
deobterosresultadosnecessáriospara
preservaromaiorcontingentedecola-
boradores internos, redundandonum
menor prejuízo ao sistema onde ela
está inserida.Deixa, então, a relação
paternalista e ocorre a adequação
adulta e profissional à crise. Mas só
isso não é suficiente, pela própria
realidadeglobalizada.
Ahumanidadejápassoupordiferentes
crises, quegeraramumaprendizado.
Diferentemente da crise de 1929,
os países hoje possuem diversos
mecanismos de defesa e todos par-
tem para a racionalidade voltada à
reação envolvendo uma revisão do
liberalismoe fortalecendoas fronteiras
nacionais. O fortalecimento ocorre
pela pseudoproteção dos mercados
internos, de que um dos exemplos
}
É importante a responsabilidade
social dos empresários para a preserva-
ção dos empregos, e o consequente
desenvolvimento das regiões.
~
do Estadode SãoPaulo (FIESP), além
deentrevistas,porconveniência,com
profissionaisdasáreas internacionale
de responsabilidade social.
Aresponsabilidade
socialdas empresas
numcontextodecrise
internacional
A realidadedomundopós-globalnos
conduz a um quadro de certezas e
incertezas, responsabilidadese indife-
renças,quedevemserobservadaspara
se entender asmotivações das partes
envolvidas. No segundo semestre de
2008, a economia internacional foi
abaladapelacrise,evidenciada,entre
outros fatores,pela irresponsabilidade
emá gestão de recursos financeiros.
As economias internacionais, então,
receberamde seus respectivos gover-
nos injeções de bilhões de recursos
financeiros, objetivando apaziguar
ou, pelomenos, reduzir os impactos
oriundos dessa crise. Focou-se a im-
portância da responsabilidade social
dos empresários para a preservação
dos empregos, e o consequente de-
senvolvimento das regiões. Porém,
seriamuito reducionistae socialistaa
ideia de preservar postos de trabalho
em detrimento da possível queda no
consumo de produtos e serviços. De
certa forma,a responsabilidadesocial
