emoperação de 29.817 quilômetros de extensão, sendo
quase a totalidade (28.066 quilômetros, ou 17% do que
é considerado como ideal para o tamanho do Brasil) em
operaçãopor empresasprivadas, pormeiodeconcessões.
Essa mesma pesquisa mostra que os principais pro-
blemas encontrados namalha ferroviária brasileira são:
a grande variação nos tempos de viagem e as baixas
velocidades na transposição de regiõesmetropolitanas,
estas causadas pelo excesso de passagens de nível e
pelas invasões na faixa de domínio. No Brasil, o custo
do frete ferroviário chega a ser três vezes mais barato
que o rodoviário, mas a velocidade média de tráfego
das composições de carga brasileiras está entre asmais
baixas do mundo, o que torna o nosso país mais lento
no escoamento da produção. Enquanto a velocidade
média das ferrovias brasileiras é de 25 km/h, na Rússia
esse índice chega a 46 km/h. Já nos Estados Unidos, os
trens atingem 64 km/h.
O levantamento da CNT também revelou que o cres-
cimento do sistema ferroviário vai depender de ajustes
tributários, regulatórios, físicos e operacionais, além de
investimentos na construção de variantes para sanar
problemas de traçado, sendo esse o grande desafio para a
EmpresaBrasileiradePlanejamentoeLogística(EPL),órgão
estatal criado em2012 para planejar a logística nacional.
Para omodal ferroviário o governo federal planeja conce-
der ao setor privado 12 ferrovias, que totalizam dez mil
quilômetroseexigirãouminvestimentodeR$91,1bilhões.
Em outra frente, o sistema hidroviário brasileiro
é composto de vias marítimas e fluviais e de portos
e terminais portuários. O Brasil conta com aproxi-
madamente 44 mil quilômetros de rios, sendo que
29 mil quilômetros são naturalmente navegáveis,
Enquanto a velocidademédia das ferrovias brasileiras
é de 25 km/h, naRússia esse índice chega a 46 km/h.
János EstadosUnidos, os trens atingem64 km/h,
comonesta ferrovia do Texas
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Revista da ESPM
|março/abril de 2014
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Gestão do transporte