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Revista da ESPM
|março/abril de 2014
BASF
Investimento em inovação e integração total é a receita daBasf
paramanter sua posição de líder na indústria química do país
“Oplanejamento não é uma tentativa de predizer o que
vai acontecer, e sim um instrumento para raciocinar
agora sobre que trabalhos e ações serão necessários
hoje, paramerecermos um futuro.” Essa frase de Peter
Druker serve de norte para a equipe de logística da Basf,
que, nos últimos anos, assumiu o desafio de estruturar
uma malha logística na organização. “Isso demandou
muitoplanejamento”, afirma PauloCelsoMathias, dire-
tor deoperações logísticasdaBasf paraaAméricadoSul.
“Para que pudéssemos integrar as fábricas e complexos
químicosna região, utilizamos o conceitoVerbund, que,
em alemão, significa integração total. Partindo desse
princípio, mapeamos as necessidades dos clientes e
parceiros e criamos uma rede de governança corpo-
rativa — onde há o
supply chain
corporativo e também
os colegas focados nas áreas de negócio específicas.”
AsoluçãoadotadaparaqueaBasf evoluísseemrelação
aosmodais teve como prioridade a visão de longo prazo,
pormeiodaadequaçãocomainfraestruturalocaledacria-
çãodesoluçõesparadistintoscenários.“Ocrescimentode
umaempresa,sejaeladepequeno,médioougrandeporte,
passa,essencialmente,pelaimportânciadoplanejamento
logístico emsuas operações. Pensando assim, consegui-
mos alcançar determinados pontos importantes, como
redução de custos, otimização de esforços e a presença
da nossamarca nomomento certo dentro dosmercados
que desejamos atingir”, salienta o executivo.
Ele ressalta ainda que o Brasil precisa de reformas
em diversas áreas, desde a tributária até a logística.
“Dentro da área de logística, temos situações muito
desafiadoras, como, por exemplo, pouco mais de 10%
das nossas estradas são pavimentadas, o que soma
menos de 250 mil quilômetros. Diante desses países
desenvolvidos, isso é um número bastante baixo e,
mesmo se compararmos em relação aos países dos
Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul),
ainda assim ficamos para trás. Somente China e
Índia, por exemplo, têmmais de 1,5 milhão de quilô-
metros de estradas pavimentadas”, lamenta Mathias,
fornecendo a solução para a falta de infraestrutura
do país: investir em inovação. “É preciso desenvol-
ver soluções sustentáveis para os desafios que são
enfrentados no dia a dia e buscar um futuro melhor
para o nosso país. Temos trabalhado constantemente
nessa área. Com isso, conseguimos desenvolver e
implementar novos métodos que contribuem para
que os processos e serviços sejam feitos não só em
um espaço de tempo mais curto, mas também com
um custo reduzido e com qualidade sempre maior.
Firmada no país há mais de um século, a Basf traça
objetivos cada vez mais desafiadores para continuar
como líder da indústria química.”
Planejarépreciso!
Especial Logística