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agricultor sobre procedimentos e locais para devolução,

bemcomo apoiar programas educativos emecanismos

de controle para maior eficiência do programa.

À indústria de defensivos cabe — por meio do inpEV —

providenciar o recolhimento, reciclagem ou destrui-

ção das embalagens vazias devolvidas nas unidades

de recebimento, em, no máximo, um ano, a contar da

data de devolução pelos agricultores. Os fabricantes

também devem realizar, com o poder público, progra-

mas educativos e de estímulo à devolução.

Finalmente, aopoder público cabefiscalizar o sistema

de destinação final, emitir licenças de funcionamento

para as unidades de recebimento e apoiar os esforços de

educaçãoeconscientizaçãodoagricultor. Opapel decada

um e a efetividade da implementação desse programa

foram descritas no artigo “Contribuições para a gestão

das embalagens vazias de agrotóxicos”, de Clotilde Can-

tos, Zoraide Amarante I. Miranda e Eduardo Antonio

OSistema Campo Limpo

é considerado referência

internacional em logística

reversa. No ano passado, a

iniciativa recolheu40.404

toneladas de embalagens

vazias de defensivos agrícolas

F

otos

:

divulgação

O Instituto Nacional de Processamento de Embala-

gens Vazias (inpEV) é uma entidade sem fins lucra-

tivos, criada pela indústria fabricante de defensivos

agrícolas, para realizar a gestão pós-consumo das

embalagens vazias de seus produtos, de acordo

com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Fe-

deral nº 4.074/2002. O Instituto foi fundado em 14

de dezembro de 2001 e, atualmente, possui mais

de 90 empresas e dez entidades associadas e é

responsável por gerenciar o Sistema Campo Limpo,

que realiza a logística reversa de embalagens vazias

de defensivos agrícolas no Brasil.

A importância desse programa pode ser nota-

da em uma pesquisa da Associação Nacional de

Defesa Vegetal (Andef), realizada três anos antes

do lançamento do inpEV. O levantamento, feito em

1999, apontou que, naquela época, cerca de 50% das

embalagens vazias de defensivos agrícolas no Bra-

sil eramdoadas ou vendidas semqualquer controle,

25% tinham por destino a queima, a céu aberto, 10%

eram armazenadas ao relento e 15% eram simples-

mente abandonadas no campo. Com o Sistema

Campo Limpo, a maior parte dessas embalagens

passou a ter destinação correta – uma soma que já

ultrapassou 200 mil toneladas.

O que o inpEV faz?

março/abrilde2014|

RevistadaESPM

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